Sabe aqueles discos nada fáceis, que a primeira escutada não tem grandes promessas sendo constantemente repassada faixa a faixa, mas os amigos e mais chegados insistem dizendo que é bom e você não consegue achar essa qualidade por mais que se disponha a tentar? “Some Loud Thunder” o novo disco do Clap Your Hands Say Yeah se enquadra nessa descrição.
A banda americana que saltou do universo indie conseguindo até um relativo sucesso, com direito a um hype generalizado por conta de sua estréia em 2005 retorna esse ano com um disco mais cheio de experimentação que o primeiro e bem mais complicado. Alec Ounsworth (vocal), Lee Sargent (teclado), Tyler Sargent (baixo e guitarra), Sean Greenhalgh (bateria) e Robbie Guertin (guitarra e teclado) mergulham de vez no seu próprio universo.
A mistura da banda de som lo-fi, descompromisso, Flaming Lips, barulhos diversos e o pós new wave se faz mais incisiva ainda, tendo agora aliado fortes doses de psicodelia. A primeira faixa que tem o mesmo nome do disco, traz uma voz encoberta por efeitos e violões dando o ritmo da canção. “Emily Jean Stock” que vem depois não facilita nada, mas é uma bela viagem com a voz de Alec Ounsworth que em alguns momentos soa tão chata, dando um charme especial.
A estranheza está por toda a parte como podem atestar as faixas “Love Song No. 7” ou "Satan Said Dance”. E há momentos mais “pop” se é que o CHSY se preocupa com isso como “Yankee Go Home” e “Mama, Won't You Keep Those Castles In The Air & Burning?”. Se o ouvinte gosta de canções com melodias fáceis e refrões para cantar junto, este é o disco menos provável onde se pode achar.
No final das contas até que acaba-se gostando de algumas (poucas) coisas do disco que é bem menos alegre do que o primeiro, mas pelo menos vale pela postura da banda em não assumir formulas fáceis e continuar fazendo a música do jeito em que eles acreditam. O seu grande disco não vai ser esse, mas pelo que mostraram até agora a chance de que isso ocorra mais para frente é bastante boa.
Site oficial: www.clapyourhandssayyeah.com .
A banda americana que saltou do universo indie conseguindo até um relativo sucesso, com direito a um hype generalizado por conta de sua estréia em 2005 retorna esse ano com um disco mais cheio de experimentação que o primeiro e bem mais complicado. Alec Ounsworth (vocal), Lee Sargent (teclado), Tyler Sargent (baixo e guitarra), Sean Greenhalgh (bateria) e Robbie Guertin (guitarra e teclado) mergulham de vez no seu próprio universo.
A mistura da banda de som lo-fi, descompromisso, Flaming Lips, barulhos diversos e o pós new wave se faz mais incisiva ainda, tendo agora aliado fortes doses de psicodelia. A primeira faixa que tem o mesmo nome do disco, traz uma voz encoberta por efeitos e violões dando o ritmo da canção. “Emily Jean Stock” que vem depois não facilita nada, mas é uma bela viagem com a voz de Alec Ounsworth que em alguns momentos soa tão chata, dando um charme especial.
A estranheza está por toda a parte como podem atestar as faixas “Love Song No. 7” ou "Satan Said Dance”. E há momentos mais “pop” se é que o CHSY se preocupa com isso como “Yankee Go Home” e “Mama, Won't You Keep Those Castles In The Air & Burning?”. Se o ouvinte gosta de canções com melodias fáceis e refrões para cantar junto, este é o disco menos provável onde se pode achar.
No final das contas até que acaba-se gostando de algumas (poucas) coisas do disco que é bem menos alegre do que o primeiro, mas pelo menos vale pela postura da banda em não assumir formulas fáceis e continuar fazendo a música do jeito em que eles acreditam. O seu grande disco não vai ser esse, mas pelo que mostraram até agora a chance de que isso ocorra mais para frente é bastante boa.
Site oficial: www.clapyourhandssayyeah.com .
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