O que passa na cabeça de uma banda que na estréia conquistou fãs ao redor do mundo com um ótimo disco vendendo um milhão de cópias em 2005, algo relevante para os tempos atuais, e que decide ao gravar o segundo disco mudar a música para uma cara diferente?
A banda em questão se chama Bloc Party e o disco de estréia citado o “Silent Alarm”. Eis que Kele Okereke, Russell Lissack, Gordon Moakes e Matt Tong resolveram promover uma alteração nos rumos das novas canções contidas no álbum “A Weekend In The City” lançado mês passado, apesar de já estar rodando na internet desde novembro de 2006.
Para muitas bandas mudar depois de um primeiro álbum é quase um suicídio, ainda mais depois da receptividade que o anterior possa ter tido. Isso se chama coragem, sobrenome personalidade. Nesse ponto então palmas para o Bloc Party, no entanto, o que acaba com parte dessa teoria é que o disco novo é irregular, alterando bons e maus momentos, sendo no final das contas apenas mediano.
No primeiro disco a banda já mostrava que gostava de tratar de assuntos mais sérios, onde temos a comprovação disso no quase conceitual disco novo, onde os temas das letras (em sua maioria muito interessantes) versam sobre o cotidiano de uma grande cidade falando sobre desigualdades sociais, descaso e racismo além de outras questões como sexualidade.
Nesta nova empreitada a mudança gerida pela banda alinha um caminho mais maduro para o futuro, o que não representa certeza de qualidade propriamente dita. A faixa de abertura “Song For Clay (Disappear Here)” já parece anunciar o que vem pela frente, se seguindo de três outras faixas que na verdade não conseguem ter a força necessária.
Só em “Uniform” a quinta faixa é que o disco começa a valer a pena, onde temos a primeira boa canção com o belo trabalho vocal de Okereke, seguida de “On” e “Where In Home” que mantêm o nível de qualidade, agradando sem esforço, apesar de não ter a velocidade de antes. “I Still Remember” é provavelmente a melhor canção do disco (e uma das melhores do ano até agora), com um marcante riff de guitarra em uma espécie de semi balada.
Depois de ouvir “A Weekend In The City” algumas vezes no decorrer dos últimos meses considero como primordial a atitude da banda para o seu caminho, mostrando uma forte identidade sempre em busca de liberdade musical o que é sempre louvável, mas por outro lado e apesar disso o resultado final do disco em si é apenas mais ou menos, onde prefiro acreditar que o futuro reserva melhores trabalhos para o Bloc Party.
Veja o clipe de “I Still Remember” logo abaixo.
Mais sobre informações sobre a banda em: http://www.blocparty.com .
A banda em questão se chama Bloc Party e o disco de estréia citado o “Silent Alarm”. Eis que Kele Okereke, Russell Lissack, Gordon Moakes e Matt Tong resolveram promover uma alteração nos rumos das novas canções contidas no álbum “A Weekend In The City” lançado mês passado, apesar de já estar rodando na internet desde novembro de 2006.
Para muitas bandas mudar depois de um primeiro álbum é quase um suicídio, ainda mais depois da receptividade que o anterior possa ter tido. Isso se chama coragem, sobrenome personalidade. Nesse ponto então palmas para o Bloc Party, no entanto, o que acaba com parte dessa teoria é que o disco novo é irregular, alterando bons e maus momentos, sendo no final das contas apenas mediano.
No primeiro disco a banda já mostrava que gostava de tratar de assuntos mais sérios, onde temos a comprovação disso no quase conceitual disco novo, onde os temas das letras (em sua maioria muito interessantes) versam sobre o cotidiano de uma grande cidade falando sobre desigualdades sociais, descaso e racismo além de outras questões como sexualidade.
Nesta nova empreitada a mudança gerida pela banda alinha um caminho mais maduro para o futuro, o que não representa certeza de qualidade propriamente dita. A faixa de abertura “Song For Clay (Disappear Here)” já parece anunciar o que vem pela frente, se seguindo de três outras faixas que na verdade não conseguem ter a força necessária.
Só em “Uniform” a quinta faixa é que o disco começa a valer a pena, onde temos a primeira boa canção com o belo trabalho vocal de Okereke, seguida de “On” e “Where In Home” que mantêm o nível de qualidade, agradando sem esforço, apesar de não ter a velocidade de antes. “I Still Remember” é provavelmente a melhor canção do disco (e uma das melhores do ano até agora), com um marcante riff de guitarra em uma espécie de semi balada.
Depois de ouvir “A Weekend In The City” algumas vezes no decorrer dos últimos meses considero como primordial a atitude da banda para o seu caminho, mostrando uma forte identidade sempre em busca de liberdade musical o que é sempre louvável, mas por outro lado e apesar disso o resultado final do disco em si é apenas mais ou menos, onde prefiro acreditar que o futuro reserva melhores trabalhos para o Bloc Party.
Veja o clipe de “I Still Remember” logo abaixo.
Mais sobre informações sobre a banda em: http://www.blocparty.com .
Um comentário:
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh valeeeeeeeu pelo cd do Maxïmoooooooooooo!!! auheuhahueh TE amo auiehahueae
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