Quando vi o trailer do filme “O Homem que Desafiou o Diabo”, que estreou recentemente nos cinemas fiquei curioso em assistir. Primeiro, por se tratar da adaptação do livro “As Pelejas de Ojuara” do escritor Nei Leandro de Castro (que não li mas vi boas criticas na internet), depois por ser de uma produção do casal Luiz Carlos e Lucy Barreto e principalmente por investir no imaginário fantástico do nordeste que é muito rico.
No entanto tudo ficou nebuloso quando percebi que a direção era de Moacyr Góes. Nada contra o diretor mas a sua filmografia não espelha muitas expectativas. Afinal de contas, nela estão filmes da Xuxa, Angélica e o massacre feito com Machado de Assis em “Dom”. Mesmo assim, arrisquei a ida ao cinema e consegui tirar boas gargalhadas com os méritos do longa, apesar de seus inúmeros erros.
Os méritos se devem as histórias fantásticas do livro narradas (algo entre Ariano Suassuna e Tim Burton), o ótimo trabalho de Marcos Palmeira como o personagem principal e Helder Vasconcelos, músico e ex-Mestre Ambrósio que dá um show na pele do tinhoso do inferno. Alie-se a isso a linguagem do cordel, a ótima trilha sonora e a excelente produção do casal Barreto.
Mas o que poderia ser um bom filme tropeça em si mesmo em vários momentos. O ritmo que o mesmo imprime deixa falhas e mais falhas no enredo, se apressando em passar historias demais em tempo de menos. A montagem é abrupta demais, sem passagens e ligações entre as pequenas historias que compõem a lenda do homem que desafiou o diabo.
A historia passa por Zé Araújo (Marcos Palmeira), um caixeiro viajante que sai conquistando mulheres mundo afora, até que em uma dessas conquistas se vê obrigado a casar com a filha de um comerciante, sendo destratado diariamente, sofrendo diversas humilhações, até o dia em que se revolta de tudo e se transforma em Ojuara (Araújo ao contrário). A partir desse momento Ojuara sai nordeste afora defendendo donzelas (ou prostitutas, entre elas a bela Fernanda Paes Leme) em perigo e cuidando dos fracos e oprimidos.
“O Homem Que Desafiou o Diabo” poderia ser um filme bem melhor do que é, apesar de utilizar uma fórmula que já havia tido sucesso antes como “Lisbela e O Prisioneiro” e “O Auto da Compadecida”, fica bem abaixo destes. Como cinema não chega a empolgar sendo apenas razoável. Como diversão sem grandes pretensões chega a ser interessante, pois tem bons momentos que compensam toda a irregularidade bancada pelo seu diretor.
No entanto tudo ficou nebuloso quando percebi que a direção era de Moacyr Góes. Nada contra o diretor mas a sua filmografia não espelha muitas expectativas. Afinal de contas, nela estão filmes da Xuxa, Angélica e o massacre feito com Machado de Assis em “Dom”. Mesmo assim, arrisquei a ida ao cinema e consegui tirar boas gargalhadas com os méritos do longa, apesar de seus inúmeros erros.
Os méritos se devem as histórias fantásticas do livro narradas (algo entre Ariano Suassuna e Tim Burton), o ótimo trabalho de Marcos Palmeira como o personagem principal e Helder Vasconcelos, músico e ex-Mestre Ambrósio que dá um show na pele do tinhoso do inferno. Alie-se a isso a linguagem do cordel, a ótima trilha sonora e a excelente produção do casal Barreto.
Mas o que poderia ser um bom filme tropeça em si mesmo em vários momentos. O ritmo que o mesmo imprime deixa falhas e mais falhas no enredo, se apressando em passar historias demais em tempo de menos. A montagem é abrupta demais, sem passagens e ligações entre as pequenas historias que compõem a lenda do homem que desafiou o diabo.
A historia passa por Zé Araújo (Marcos Palmeira), um caixeiro viajante que sai conquistando mulheres mundo afora, até que em uma dessas conquistas se vê obrigado a casar com a filha de um comerciante, sendo destratado diariamente, sofrendo diversas humilhações, até o dia em que se revolta de tudo e se transforma em Ojuara (Araújo ao contrário). A partir desse momento Ojuara sai nordeste afora defendendo donzelas (ou prostitutas, entre elas a bela Fernanda Paes Leme) em perigo e cuidando dos fracos e oprimidos.
“O Homem Que Desafiou o Diabo” poderia ser um filme bem melhor do que é, apesar de utilizar uma fórmula que já havia tido sucesso antes como “Lisbela e O Prisioneiro” e “O Auto da Compadecida”, fica bem abaixo destes. Como cinema não chega a empolgar sendo apenas razoável. Como diversão sem grandes pretensões chega a ser interessante, pois tem bons momentos que compensam toda a irregularidade bancada pelo seu diretor.