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Lançada no final dos anos 70 e começo dos 80, passando primeiro pelo rádio até ganhar sua primeira versão impressa, os cinco livros se dividem em: “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, “O Restaurante no Fim do Universo”, “A Vida, O Universo e Tudo Mais”, “Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!” e “Praticamente Inofensiva”. Na verdade os três primeiros é onde o néctar corrosivo de Douglas Adams está mais presente. Os dois últimos são menos interessantes.
A história do perdedor e histérico Arthur Dent, que ao escapar da destruição do nosso planeta junto com um amigo em uma nave alienígena se vê no meio de complexidades que a sua pequena cabeça nunca irá entender, é irresistível. Os personagens criados por Adams são daqueles que ficam marcados na memória. Além de Dent, temos ainda Ford Prefect, Zaphod Beeblebrox, Tricia McMillan e o impagável Marvin, o andróide mais paranóico que a literatura já viu.
Sempre preenchendo a história com toques do Guia do Mochileiro das Galáxias, uma espécie de guia para viagens intergalácticas, o autor explora e detona com extrema habilidade temas como política, guerras, religião, relacionamentos e os governos de modo geral. Nada passa impune as tiradas sarcásticas e repletas de acidez. A eterna procura do ser humano por explicações divinas e respostas para tudo é a que “sofre” mais nas mãos de Adams. Faz até pensar.
Nascido em Cambridge na Inglaterra em 1952, o autor faleceu aos 49 anos, deixando para trás uma obra divertida e inteligente para ser admirada por muitos e muitos anos. O primeiro livro chegou até a ganhar em 2005 uma razoável interpretação para o cinema, com nomes como John Malkovich e Sam Rockwell no elenco, no entanto, é no papel que melhor se encaixa. É para não entrar em pânico e se imaginar tomando uma Dinamite Pangalática universo afora.
Clássico.