sábado, 31 de janeiro de 2009

Top Top - Os Melhores de 2008

“Salve, salve minha gente amiga...”
O ano de 2008 já passou, as listinhas de melhores do ano já apareceram por todos os lados e como vem acontecendo nos últimos anos, o Coisapop coloca no ar a sua também. Tradicionalmente no último dia do mês de janeiro, chega para curar a ressaca e lembrar do que melhor passou pelos nossos ouvidos no último ano.
Confira nosso "Top Top" abaixo:  

TOP 25 – DISCO INTERNACIONAL
01 – Accelerate – R.E.M. 
02 – Roll With You – Eli “Paperboy” Reed & True Loves 
03 – Dig, Lazarus, Dig!!! – Nick Cave And The Bad Seeds 
04 – Stay Positive – The Hold Steady 
05 – Mucho - Babasónicos 
06 – Dear Science, - Tv On The Radio 
07 - Only By The Night – Kings Of Leon 
08 - The Luck Ones – Mudhoney 
09 – Real Emotional Trash – Stephen Malkmus e The Jicks 
10 – Lay It Down – Al Green 
11 - Songs In A&E – Spiritualized 
12 – Esta Vida Pide Outra – Tachenko 
13 – High Five – The Primary 5 
14 – Hey Ma - James 
15 – Saturnalia – The Gutter Twins 
16 – Konk – The Kooks 
17 – The Golden Age – American Music Club 
18 – Here We Stand – The Fratellis 
19 – Dig Out Your Soul – Oasis 
20 – Loyalty To Loyalty – Cold War Kids 
21 – Kitty, Daisy & Lewis – Kitty, Daisy & Lewis 
22 – Get It Together! – Supersuckers 
23 – Skin Deep – Buddy Guy 
24 - Fleet Foxes – Fleet Foxes 
25 – Funplex – B-52’s
TOP 25 – MÚSICA INTERNACIONAL
01 – Supernatual Superserious – R.E.M 
02 – Dig, Lazarus, Dig!!! – Nick Cave And The Bad Seeds 
03 – Pork And Beans – Weezer 
04 – Como Eran Las Cosas - Babásonicos 
05 – Waterfall – James 
06 – Skinny Love – Bon Iver 
07 – Human – The Killers 
08 – Stake Your Claim – Eli “Paperboy” Reed & The True Loves 
09 – Valerie Plame – The Decemberists 
10 – Dancing Choose – Tv On The Radio 
11 – Way Better Now – Speedmarket Avenue 
12 – If I Don´t See You Again – Neil Diamond 
13 – Un Dia En El Mundo – Vetusta Morla 
14 - Sex On Fire – Kings Of Leon 
15 – Time To Pretend – MGMT 
16 – Rebel With The Ghost – Sons And Daughters 
17 – Mistress Mabel – The Fratellis 
18 – Lost! - Coldplay 
19 – Tribunal de Relação - Mesa 
20 – Sunset On a Sunday - Supersuckers 
21 – Fly Me To The Moon – Pelle Carlberg 
22 – Song For Jo – Scarlett Johansson 
23 – Midnight Surprise – Lightspeed Champion 
24 – The World Is Gray – Bang Gang 
25 – Soul On Fire – Spiritualized
TOP 25 – DISCO NACIONAL
01 – Terceiro Mundo Festivo – Wado 
02 – Pareço Moderno – Cerébro Eletrônico 
03 – 2 – Tom Bloch 
04 – Volume 3 – Frank Jorge 
05 - A Redenção Dos Corpos – Violins 
06 – Pequenas Coisas Me Fazem Feliz – Radiotape 
07 – Buscador – Momo 
08 – Acima da Chuva - Volver 
09 – Chapter 9 – Ed Motta 
10 – Dias Mais Tranquilos – Beto Só 
11 – Carnaval no Inferno – Eddie 
12 – Japan Pop Show – Curumin 
13 – À Espera Das Nuvens Carregadas – Bazar Pamplona 
14 – Artista Igual Pedreiro – Macaco Bong 
15 – All Right Penoso!!! – La Pupuña 
16 – O Coração do Homem Bomba – Vol I e II – Zeca Baleiro 
17 – La Cáncion Inesperada – Wander Wildner Y Sus Comancheros 
18 – Harmonia – Lô Borges 
19 – Estandarte - Skank 
20 – Ponto Enredo – Pedro Luís e A Parede 
21 – Daniel Belleza & Os Corações em Fúria - Daniel Belleza & Os Corações em Fúria 
22 – Macao – Jards Macalé 
23 – Antes da Queda - Banzé 
24 – Córtex – Cravo Carbono 
25 – Efeito Moral – Relespública 

TOP 25 – MÚSICA NACIONAL
01 – O Tempo Contra Nós – Beto Só 
02 – Melhor – Wado 
03 – O Ímpar Pereito – Wonkavision 
04 – Não Sei Dançar - Volver 
05 – Dê – Cérebro Eletrônico 
06 – Entre Nós Dois – Tom Bloch 
07 – Sutilmente – Skank 
08 – Fortalece Aí – Wado 
09 – Tommy’s Boy Mistakes – Ed Motta 
10 – Elvis – Frank Jorge 
11 – Toca Raul! – Zeca Baleiro 
12 – Os Olhos Nas Asas de Uma Mariposa - Daniel Belleza & Os Corações em Fúria 
13 – Quebra Quilos – Cascabulho 
14 – Problema Meu – Violins 
15 – Apostar em Você – Radiotape 
16 – Pumadidas – Wonkavision 
17 – Acionista da Boêmia – Sobrado 112 
18 – Fotografia – Leo Jaime 
19 – A Música que Ninguém Escutou – Bazar Pamplona 
20 – Homem de Gelo – Wilson Simoninha 
21 – Um Bom Motivo – Wander Wildner Y Sus Comancheros 
22 – Carlos Marajó – La Pupuña 
23 – Compacto – Curumin 
24 – Tudo Que Eu Preciso – Relespública 
25 – Meu Santo Tá Cansado – O Rappa 

Um grande abraço a todos.
Paz Sempre!!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Bert Jansch" - Bert Jansch - 1965

Em tempos que o folk volta a ser influência para um monte de artistas, entrando na mídia com seus violões, letras e lirismo, indo de Fleet Foxes até o brazuca Vanguart, nada melhor do que buscar um trabalho oriundo da fonte para os ouvidos. Encontrar o folk ainda sem grandes orquestrações, apenas com a parceria entre músico e instrumento soando como um se fossem um só.
“Bert Jansch” lançado em 1965 pelo escocês Herbert Jansch, nascido em 03 de novembro de 1943 é um dos destes trabalhos. Na sua estréia o músico fez 15 canções de puro lirismo, com momentos realmente comoventes. O seu violão brilhantemente tocado, aparece como uma parte sua, uma extensão do corpo. As canções passam jogando tanto com simplicidade quanto com devoção.
O disco foi realizado na casa do seu produtor, registrado por apenas um simples gravador e vendeu somente 150 mil cópias, esbarrando mais uma vez na velha história do reconhecimento tardio de grandes obras. Tente passar imune por faixas como “Oh How Your Love Is Strong”, “I Have No Time”, “Dreams of Love”, “Needle of Death”, “Running, Running from Home” ou “Angie”.
Depois da estréia, Bert Jansch continuou produzindo ótimos discos como “It Don´t Bother Me”, também de 1965, “Birthday Blues” de 1969 ou “Moonshine” de 1973, além de fazer parte do grupo folk Pentagle de 1968 a 1973, banda que tem um clássico no currículo, o disco “Basket Of Light” de 1969. Artistas como Johnny Marr, Jimmy Page, Neil Young e Bernard Butler são fãs confesso do músico.
“Bert Jansch”, o disco, foi lançado em um ano com álbuns como “A Love Supreme” de John Coltrane, “Rubber Soul” dos Beatles, “Highway 61 Revisited” do Bob Dylan e “My Generation” do The Who, só para ficar em alguns e mesmo perante obras tão avassaladoras tem um brilho próprio e especial, carregado de melodias bonitas e arranjos arrebatadores.
Site Oficial: http://www.bertjansch.com

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Only By The Night" - Kings Of Leon - 2008

O “crescer” para uma banda é arriscado. Em busca de novos horizontes, corre o risco de perder os fãs que foram conquistados com o começo da carreira, de ser acusada de perder a essência ou a visceralidade ou de ter se vendido ao mercado. Mas esse crescimento se faz necessário (com algumas raras exceções), sendo que das bandas surgidas nessa década os americanos do Kings Of Leon, são um excelente exemplo.
O clã Followill (os irmãos Caleb, Jared, Nathan e o primo Matthew), provocou um grande hype quando da sua estréia em 2003 com “Youth and Young Manhood”. Conquistou muitos fãs com a sua sonoridade e os gritos do vocal. Com o decorrer dos anos, esses fãs foram ficando meio decepcionados com os trabalhos seguintes. Coisa de fã. O Kings of Leon vem sabiamente sabendo mesclar a base do principio com outras coisas.
Depois de lançar um grande disco em 2007, o setentista “Because Of The Times” e ver o público e a critica dividida perante sua avaliação, os Followill voltaram em 2008 com mais um excelente trabalho. “Only By The Night” continua o caminho de evolução e envereda para um lado mais tranqüilo, mais calmo, olhando para o rock americano clássico com carinho, ainda deixando na sua base a energia de outrora, acabando por soar bem mais pop.
Na primeira vez que “Only By The Night” passa pelos ouvidos ele não chega a convencer diretamente, mas algo diz para dar uma segunda chance. A partir do momento que vai se repetindo, envolve cada vez mais. Faixas como “Closer” com os versos “ela pegou meu coração, acho que pegou minha alma.” ou “Use Somebody”, uma cínica canção de estrada com os versos “você sabe que eu poderia(...)que eu poderia usar alguém como você”, são de alto nível.
O ápice do trabalho chega em “Sex On Fire”, lembrando mais o primeiro disco, Caleb canta: “os lábios macios estão abertos, eles se prendem e ficam sem cor, parece que você está morrendo”. Grande música. E ainda tem mais “17”, “Reverly”, “Notion” e “Cold Desert” só para ficar em algumas. Para o bem (ou para o mal, diriam alguns), o Kings Of Leon amadureceu mais ainda e fez em “Only By The Night” um dos grandes trabalhos de 2008.
Sobre o “Because Of The Times”, passe aqui.
Site Oficial: http://www.kingsofleon.com
My Space: http://www.myspace.com/kingsofleon

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Buscador" - Momo - 2008

Tem dias que a vida parece coca-cola sem gás, já cantava o Maria Bacana nos anos 90. Dias em que a vida parece dar uma atrasada, fica faltando vontade de fazer as coisas, andar com os projetos. A tristeza na verdade não está presente, mas um tom de melancolia toma conta do ar. Estes dias acabaram de ganhar uma bela trilha sonora. Trata-se de “Buscador”, segundo disco do Momo.
Momo na verdade é o carioca Marcelo Frota, ex- Fino Coletivo, que lançou em 2006, o seu primeiro trabalho “A Estética do Rabisco”, um disco bem mais triste que esse “Buscador”. Como o próprio compositor afirmou em entrevista, no seu novo disco ele apresenta um outro momento na vida, uma reação em busca de tempos de paz e conforto espiritual. Esse é o sentimento ao torno de “Buscador”, uma reação as coisas tristes, mesmo que lentamente.
Assim como no trabalho de estréia, tudo foi gravado em alguns poucos dias, em que os músicos participantes chegavam sem conhecer o que iriam gravar, fazendo tudo praticamente em primeiro take. O resultado disso é um trabalho muito bonito, que tem o folk como matriz principal, mas viaja por Clube da Esquina, Belchior, Geraldo Azevedo e Pink Floyd, parando nos anos 70 para lá se estabelecer.
A banda de Momo, formada por Adriano Barros (guitarra), Caetano Malta (baixo), Bruno Braggion (bateria) e Fábio Pizzo (teclados), recebeu nas gravações o reforço de Régis Damasceno (Cidadão Instigado) no bandolim e de Max Sette (Orquestra Imperial) no trompete. Com bastante qualidade nos arranjos, a trupe é responsável por embarcar o ouvinte na máquina do tempo de “Buscador”.
As dez canções trazem uma melancolia saborosa que faz pensar e refletir sobre assuntos totalmente desvinculados do disposto nas letras. Canções como “Irmãos”, “Nuvem Negra”, “Tristeza”, “Se Você Vem”, “Bonita” ou “Seu Amor” são plenamente indicáveis para se escutar em uma viagem, contemplando um pôr do sol ou no fone de ouvido enquanto lemos algum livro noite adentro.
“Buscador” tem uma beleza que passa longe de ser gratuita ou banal. Apesar de ter sido solenemente ignorado na maioria das listas de melhores de 2008, tem muito mais qualidade que trabalhos mais alardeados pela mídia, como constantemente acontece. O artista disponibilizou o álbum gratuitamente para download no seu site, passe lá e admire a melancolia enlatada em forma de canções:
http://www.listentomomo.com .

sábado, 24 de janeiro de 2009

"O Curioso Caso de Benjamin Button" - 2009

A humanidade desde os seus primórdios tenta entender o tempo, buscando alternativas que o retardem ou o antecipem, que o alterem na sua forma. Quando trazemos isso para o campo das nossas vidas, esse mesmo tempo nos segue de modo implacável, alterando nosso físico e mente. O escritor americano Mark Twain certa vez, cunhou a frase: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e gradualmente chegar aos 18".
Em cima da frase acima, outro ótimo escritor americano, F. Scott Fitzgerald (autor de “O Grande Gatsby”) elaborou um conto usando o tema. Esse conto, escrito originalmente em 1922, chega a grande tela pela mão do diretor David Fincher (“Clube da Luta”), em “O Curioso Caso de Benjamin Button”, com Brad Pitt e Cate Blanchet nos papéis principais, estando indicado a nada menos que 13 categorias para o Oscar desse ano.
O longa começa narrado por Benjamin (Brad Pitt) com a frase "Eu nasci em circunstâncias incomuns". O ano era 1918, fim da 1ª Guerra Mundial e o personagem principal dava começo a sua vida. Sua mãe morre no parto e o pai assustado com o filho com feições e físicos senis o abandona a sua própria sorte na frente de uma casa de idosos, onde o bebê é criado, apesar da estranheza inicial.
Com o decorrer dos anos, Benjamin vai rejuvenescendo, deixando todos que convivem ao seu lado intrigados e maravilhados com a situação. Benjamin que nasceu aos 80 anos, vai aprendendo a lidar com o mundo de maneira contrária a todos os demais. No seu caminho aparece Daisy (Cate Blanchet), um amor instantâneo que precisa de anos para acontecer devido ao encontro das idades que anteriormente o afastavam.
Nos mais de 160 minutos do filme, dirigido com a habitual competência de Fincher, temos uma pequena fábula que vai cativando o espectador, ao mesmo tempo em que joga na tela de maneira leve alguns questionamentos casuais sobre o tempo. No entanto é a partir dos últimos 40 a 50 minutos de filme, que o caso de Benjamin Button realmente comove e emociona, fazendo valer todos os prêmios e indicações que recaíram sobre ele.
Vale bem a pena.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Watchmen" - Alan Moore e Dave Gibbons

Já que “Watchmen” está chegando aos cinemas nos próximos meses, resolvi abrir o armário e dar uma lida novamente nas 12 edições da série lançada em 1999, aqui no país pela Abril. Originalmente lançada nos EUA entre os anos de 1986 e 1987 e escrita por dois gênios da nona arte, Alan Moore e Dave Gibbons, a série é um marco na história dos quadrinhos e influenciou grande parte do que veio depois e vemos hoje.
Lembro que quando li pela primeira vez há quase dez anos, o sentimento de perplexidade e envolvimento perante a obra foi eminente. Imagina então isso nos anos 80? Como não deve ter sido? No universo de Alan Moore, os heróis surgiram na virada dos anos 40 para os 50 e não passavam de vigilantes mascarados, sem poderes, que saiam para as ruas fazendo justiça pelas próprias mãos e como bem entendessem.
No começo dos anos 60 é que surge o único herói com super poderes, capaz de se teletransportar e realizar diversos outros atos. O Dr. Manhattan, aparece para pesar o lado da balança dos EUA contra a URSS na Guerra Fria. No ano de 1977, a polícia faz uma greve geral provocando o caos, em que os vigilantes são declarados ilegais e se aposentam, com exceção do Dr. Manhattan e o Comediante, que ficam com o governo e o inconstante Rorschach que se mantêm na ativa, mesmo que na ilegalidade.
No ano que se passa a série, em 1985, Edward Blake, o Comediante é assassinado, o que traz Rorschach a investigar o caso e conversar novamente com seus antigos companheiros de combate ao crime, como o Coruja, Ozzymandias, Dr. Manhattan e Espectral, além de inimigos como Moloch. A primeira linha de dedução que leva a um assassino de mascarados, acaba por se transformar em algo bastante inesperado no decorrer da trama.
“Watchmen” traz um universo bastante real e possível para os super heróis caso eles existissem, não desprovendo estes de todos os males que assolam os seres humanos, como crises, egoísmo e doenças, além de ser um retrato do mundo na época, sempre a beira de uma terceira guerra mundial, como também uma critica feroz a sociedade americana e o seu pretenso moralismo, guerras e “american way of life”.
Mesmo após mais de 20 anos do seu lançamento, “Watchmen” permanece atual, esbanjando energia. O mundo imaginado por Moore e ilustrado brilhantemente por Gibbons faz o leitor pensar bastante em diversas situações. Quando uma obra é alardeada demais e rende comentários entusiastas através dos anos, acaba sempre por deixar uma pulga atrás da orelha. No caso de “Watchmen”, tudo em volta é plenamente justificável, pois tem o merecido status de obra-prima.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Melhores do Ano Scream & Yell - 2008

Salve, salve minha gente amiga... O Scream & Yell do chapa Marcelo Costa colocou no ar o seu tradicional especial com os melhores do ano. Tive o prazer de participar pela quinta vez (desde 2004). Dessa vez foram 84 votantes entre músicos, jornalistas e blogs.
Dá uma passada lá e confere:
http://www.screamyell.com.br/especial/2008/capa.htm Tambem dá uma conferida voto a voto, pois as listinhas são beeeem interessantes e tem muita coisa boa espalhada. Acessa lá: http://www.screamyell.com.br/especial/2008/votantes.htm Aproveita e dá uma olhada na minha também: http://www.screamyell.com.br/especial/2008/adriano_mello.htm A Listinha do Scream & Yell é sempre bem bacana e traz em grande parte o reflexo do ano de 2008. A nossa aqui do Coisapop publico no dia 31 deste mês. Um grande abraço a todos e fiquem em paz...

domingo, 18 de janeiro de 2009

“A Telephone Built For Two” - School For The Dead - 2008

Domingueira. Dia de recuperar as forças da semana, fazer algumas tarefas caseiras e tranqüilas pela manhã, além de organizar pequenas (e importantes) besteiras que ficaram para trás. Para a trilha sonora dessa manhã de domingo, saca-se um disco pop com melodias bacanas, despretensioso e suave. Uma boa escolha é o terceiro trabalho dos americanos do School For The Dead, lançado em 2008 chamado “A Telephone Built For Two”.
O som da banda não é vinculado em nada com seu nome, aliás, passa bem distante. Com dois discos na bagagem, a saber: “The New You” de 2004 e “Looks Like I´m Tall” de 2006, Henning Ohlenbusch (guitarra e vocal), Tony Westcott (guitarra e vocal), Max Gemer (baixo e vocal), Ken Maiuri (teclados) e Max Germer (bateria), o School For The Dead tem o dom de passar pelo player tranquilamente e deixar alguns sorrisos para trás.
O disco abre com os violões de “Periscope”, dando ritmo para o vocal meio lento e característico da banda. “Feel Like I Should”, poderia estar muito bem em um disco do Yo La Tengo. Tranquilamente. “This Time It Looks Good” começa como uma canção de Neil Young para endossar o indie pop no seu decorrer. “Save My Place”, chega a capela para pegar um caminho meio post rock, parecido com o The Sea And Cake.
“Journal of Lies”, é nosense e flerta mais com o country e música tradicional americana, lembrando um pouco os malucos do Cake. “Back to School”, tem melodia doce, riff bacaninha de guitarra e ótimos backing vocals. “Boring Dream” é mais roqueira e lembra o R.E.M da fase 1984,1985. “Disgruntled Lover” é mais uma do lado country da banda, parecendo recém saída de algum saloon do velho oeste.
“Map” tem um toque mais setentista junto com rock alternativo americano da década de 80. “Superhero”, traz a melhor letra do disco e chega novamente de namoro com o country, lembrando algumas passagens do Hootie & The Blowfish. “Thinking of a Time” fecha esse “A Telephone Built For Two”, com uma influência marcante de Velvet Underground, para dar uma viajada mais para o final.
O disco ainda conta com as participações de Mark Mulcahy (Miracle Legion), Chris Collingwood (Fountains of Wayne) e Lloyd Cole, entre outras. O School For The Dead traz no seu rol de influências, o rock americano no seu lado mais underground e alternativo, mesclando isso com o indie pop atual, produzindo um resultado que não mudará a vida de ninguém, mas que convence muito bem em uma manhã de domingo.
Site Oficial: http://www.schoolforthedead.com
My Space: http://www.myspace.com/schoolforthedead

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Gospel Bombs" - Vincent And The Villains - 2008

Algumas décadas atrás era comum uma banda lançar diversos singles antes de sair com um disco. Passavam-se anos com a banda sobrevivendo através de singles que saiam em busca de um lugar na parada para só depois pensar em compilar estes em um único volume. Tal prática foi se tornando pouco usual apesar de ainda ser utilizada, principalmente ressurgindo nos últimos anos com toda essa revolução na divulgação da música.
Os ingleses do Vincent Vincent And The Villains parecem se enquadrar bem nessa característica. Lançando singles desde 2004, só em março de 2008 o grupo chegou ao primeiro disco, intitulado “Gospel Bombs”. Ao escutar o disco, temos a impressão de que todas as 12 canções presentes são um potencial single, além daquelas que realmente saíram nesse formato no decorrer dos anos.
Vincent Vincent (vocal e guitarra), Tom Bailey (guitarra e vocal), Will Church (baixo e vocal) e Alex Cox (bateria e vocal) usam a sonoridade dos anos 50, com ênfase no rockabilly e misturam com Stray Cats, The Cramps e algumas pitadas dos anos 80 para chegar a um resultado bem interessante. Seu som acaba por parecer “novo” pois sai assim como o trio Kitty, Daisy & Lewis do filão do indie já conhecido e explorado largamente.
Desde a abertura com a meio latina “Beast” até o encerramento com a mais soturna “End Of The Night”, temos uma coleção inegável de potenciais hits para esta e outras épocas. Passe por “Blue Boy” e seus backing vocals em primeiro plano, o ritmo de “Sins Of Love (Wah Do)”, o grande trabalho de baixo de “On My Own”, a ensolarada e dançante “Pretty Girl” ou a doce “Sweet Girlfriend”, para animar os melhores bailes de colégios.
Com um vocalista de timbre característico e uma banda bem competente, com destaque para a cozinha de Will Church e Alex Cox, o Vincent Vincent And The Villains soa “moderno” e cheio de energia, utilizando para isso a sonoridade do começo dessa história chamada de rock n´roll. Vale bem a pena.
My Space: http://www.myspace.com/vvandthev

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Carnaval no Inferno" - Eddie - 2008

Fábio Trummer está na estrada há um bom tempo. Desde o final dos anos 80 para ser mais exato. O pernambucano está a frente do Eddie mais ou menos desde o mesmo período, tendo participado ativamente da cena do Manguebit, apesar de não ter alcançado a mesma fama de outras bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Mesmo assim a banda tem público fiel e freqüentemente viaja para o exterior para shows.
No final de 2008, o Eddie agora formado por Fábio Trummer (guitarra e vocal), Rob (baixo), Kiko (bateria), Urêa (percussão e vocal) e Andret (trompetes, teclados e samplers), deu a luz ao seu quarto trabalho de estúdio “Carnaval No Inferno”, fora as inúmeras participações em coletâneas e trilhas de filmes. A banda da clássica “Quando a Maré Encher” está de volta com força total.
“Carnaval no Inferno” é a seqüencia lógica de “Original Olinda Style” de 2002, o melhor trabalho da banda, já que o último “Metropolitano” de 2006 é apenas razoável. O álbum abre com a dobradinha “Bairro Novo/Casa Caiada”, cantada primeiramente só com violão pela Karina Buhr (Comadre Fulôzinha) para depois ganhar ritmo e um pouquinho de peso quando Fábio entra no jogo.
Depois temos leves toques de samba surgindo em “O Baile Betinha” de Erasto Vasconcelos. Deliciosa e malemolente. “Quase não sobra nada”, chega com letra bacana, efeitos passando constantemente pela canção e sonoridade a lá Mundo Livre S/A. A faixa titulo é instrumental e começa com um climinha Mombojó, aquele ritmo meio dançante, meio safado, com intervenções mais fortes da guitarra de Trummer.
“Me Diga o Que Não Foi Legal” tem violões e é uma baladinha (naquilo que o Eddie consegue fazer de balada) que se mescla em um samba. “Gafieira No Avenida” é uma versão da música de Jorge Du Peixe e Lúcio Maia (fez parte da trilha de “Amarelo Manga”) e flerta com jazz, dub e Lupicínio Rodrigues. “Metrodux” chega com pretensos gritos de pássaros , loucura, experimentalismos e relaxamento em 1 minuto e 39 segundos.
“Nada de Novo” tem clima de bar dos anos 50 em um bolero moderno. “Desequilíbrio” é outra com letra bacana, flertando com o xote no seu andamento. “Eu To Cansado Dessa Merda” vem com critica social e Karina tomando a frente novamente. Traz a ótima frase “a minha paz faz tempo ta querendo trégua.”.“Dessa Vez Foi Demais” é outra instrumental que fecha o disco passeando pela mpb, com um ótimo trabalho de guitarra.
Em “Carnaval no Inferno”, o Eddie promove um baile moderno sem limites ou direcionamento, uma festa sem forma pré definida, retomando a boa forma em um dos bons lançamentos de 2008. A banda disponibilizou não só o novo disco na internet como toda a sua discografia no site Som Barato. Passa lá (http://sombarato.org/node/95) e curta esse carnaval fora de época.
My Space: www.myspace.com/bandaeddie

sábado, 10 de janeiro de 2009

"O Mundo é Bárbaro (e o que nós temos a ver com isso)" - Luis Fernando Veríssimo

O escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo é um dos maiores nomes da nossa literatura, principalmente no que tange a crônicas e pequenos contos. Seu olhar sobre o cotidiano do ser humano e por conseqüência do brasileiro já produziu crônicas clássicas. Sempre com um olhar bem humorado e ao mesmo tempo crítico, Veríssimo dissecou como poucos o dia a dia das pessoas.
Aos 72 anos, chegou às livrarias em 2008 pela Editora Objetiva, mais um apanhado de textos seus com o nome de “O Mundo é Bárbaro (e o que nós temos a ver com isso)”. As 69 crônicas reunidas no livro, foram escolhidas dentro de um universo de 500 textos, escritos pelo autor nos últimos oito anos e publicados regularmente nos jornais em que mantém sua coluna.
Em “O Mundo É Bárbaro”, temos um Veríssimo que envereda mais pela crítica política, social e até mesmo ambiental, deixando um pouco de lado aquele humor mais fácil e cotidiano, indo ao encontro de ponto de vistas mais irônicos e por que não cínicos. Veríssimo versa desde economia passando pelos USA, Brasil e China até o futuro do mundo, passando pela capacidade das pessoas em produzirem coisas “bárbaras”.
Apesar de parecer um pouco (ou bem) pessimista durante a leitura, o autor presenteia o leitor com ótimos textos como “Como seria”, “Meus dois pedidos”, “Fora, povo!”, “Os meios e os fins”, “Sem vacina”, “Fatalismo”, “O básico de cada um”, “Reis e reis”, “Saudade de Waterloo”, “The queen”, “Peixe na cama” e “Dar certo”, que se destacam um pouco mais entre os demais.
Apesar do pessimismo, Veríssimo mantêm o um olhar cortante sobre a nossa pretensa “sociedade”, mesmo que disfarçado com leveza. Como diz Sérgio Augusto na contracapa: “Se a maneira mais perversa de se homenagear um autor é plagiá-lo, a maneira mais segura de avaliar suas qualidades é tentar aprimorá-lo. Experimente pegar um parágrafo qualquer de Veríssimo e tente aperfeiçoá-lo (...) Não se surpreenda se todos julgarem o original melhor.” Assino embaixo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Volume 3" - Frank Jorge - 2008

O gaúcho Frank Jorge tem lugar garantido na elite do rock nacional. Fez parte de bandas como Graforréia Xilârmonica, Cascavelettes e Cowboys Espirituais, tendo na sua carreira solo dois grandes discos lançados, a saber: “Carteira Nacional de Apaixonado” de 2000 e “Vida de Verdade” de 2003. “Volume 3” é a continuidade do processo, sendo lançado no final de 2008, continuando a brindar o público com música de extrema qualidade.
Desde o último disco em 2003, Frank Jorge rodou um bocado. Trabalhou na Secretaria de Cultura De São Leopoldo por alguns anos, participou da reunião recente dos Cascavelettes e da Graforréia Xilârmonica, além de lecionar na Unisinos no curso de formação de produtores e músicos de rock, que ajudou a criar. No novo rebento musical, o artista continua o mesmo romântico e irônico de sempre.
Frank no auge dos seus 40 e poucos anos, continua amando os Beatles e a Jovem Guarda e misturando essa com alguns toques de música brega e muito bom humor nas suas letras que mantêm as grandes tiradas. “Volume 3” foi tocado quase todo pelo músico e é anos 60 e jovem guarda do inicio ao fim das suas doze canções. Prepare-se para sair cantando as melodias que ficarão grudadas na cabeça.
O humor ainda é um dos pontos chaves. Em “Elvis”, temos “Elvis na fase decadente é bem melhor que muita gente”. Em “Obsessão anos 60”, ele mesmo se satiriza ao dizer “Não suporto mais esta obsessão pelos anos 60, não consigo explicar só sei que ninguém mais agüenta”. “A Historiadora” narra uma vida meio chata e uma mulher que não tem muito tempo, mas guarda uma fita do Império dos Sentidos, além de citar “Irene” do Caetano Veloso no meio da música.
Em “Pilhas de Livros” temos a ótima “De que me adianta ter pilhas de livros se mal tenho tempo pra ler?” “Eu demiti um amigo” é um boleraço de arrependimento por ter feito o que acusa o titulo. “Não Espero Mais Nada” vem com “Mas nossa vida nos primeiros tempos foi muito boa, saímos no tapa, depois recitei um Fernando Pessoa”. “Se Você Ainda Me Quiser” esbanja romantismo canalha com frases juvenis.
Em “Volume 3”, Frank Jorge usa novamente seu pequeno toque de Midas e entrega outro bonito trabalho folheado a ouro. Pena que por ter sido lançado mais no final do ano, não entrará na lista de melhores de muita gente, o que será uma injustiça, pois “Volume 3” merece um alarde maior. Bote no player e vicie.
My Space: http://www.myspace.com/frankjorgemania

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"All Right Penoso!!!" - La Pupuña - 2008

A música nacional ganhou um novo motivo para fazer festa. No final do ano passado foi lançado o primeiro trabalho dos paraenses do La Pupuña, “All Right Penoso!!!”, para fazer todo mundo levantar e dançar, ou se não souber dançar pelo menos se mexer, bater o pé no chão, balançar a cabeça, algo do tipo. Os paraenses que desde 2005 vem conquistando mais espaço no cenário nacional estréiam com o pé direito.
A banda que já caiu na graça de muita gente como Kassin e Berna Ceppas que produziram esse “All Right Penoso!!!”, vem através do disco justificar sua música tão elogiada no seu próprio estado quanto Brasil afora em diversos festivais independentes, como também no exterior. Lançado pela Ná Music, o disco combina a regravação das músicas contidas no EP independente lançado em 2005 com novas canções.
Com pequenas mudanças na banda ocorridas desde 2005, como a saída do baixista André Coruja, o La Pupuña segue firme com Luis Félix (guitarra, vocal), Diego Muralha (guitarra), Rodolfo Santana (teclados), Fabrício Jomar (baixo), Adriano Sousa (bateria) e Kleber PSB (percussão). A sonoridade da banda traz ritmos como a guitarrada, carimbó, salsa, merengue e brega misturados com boas quantidades de surf music e rock de todas as épocas. Um deleite só.
As músicas são basicamente instrumentais, com algumas exceções como “Carlos Marajó”, uma homenagem para a pessoa que agenciou os primeiros discos de guitarrada no estado do Pará, “Só a Galera”, dedicada ao Mestre Vieira e a etílica e malandra “Da Cachaça”. Destaques também para “Psica da Velha Chica”, a surf music caribenha de “São Domingos do Surfe” ou o encerramento com “Ex-Quadrilha da Fumaça”.
Em “All Right Penoso!!!”, o La Pupuña faz música que não conhece fronteiras, como também não faz distinção entre raça, credo, faixa etária ou social. É música bem tocada para se divertir, quem já viu a banda ao vivo sabe bem como é. Se passar por você algum dia, não perca.
My Space: http://www.myspace.com/lapupuna

domingo, 4 de janeiro de 2009

"Can´t Stand Modern Music" - The Cute Lepers - 2008

Há tempos que a cidade americana de Seattle não vive mais do grunge e seus derivados. Em 2008 mais uma boa banda que não carrega a sonoridade do movimento que consagrou a cidade saiu para o mundo com o lançamento do primeiro disco. The Cute Lepers é o nome do combo comandado por Steve E. Nix, que com a parada da sua banda The Briefs, solta um pequeno petardo nas ruas de nome “Can´t Stand Modern Music”.
Steve E. Nix (guitarras e vocal) se juntou com Steve Kicks (baixo), Zache Out (guitarra), Josh Blisters (bateria), além de Meredith e Priscila (responsáveis pelos backing vocals, palmas e coisas do tipo), para colocar 11 faixas em menos de 25 minutos, usando como influência o punk de nomes como Buzzcoks, Johnny Thunders e Joan Jett, mas com boas doses de new wave e powerpop no meio da mistura.
A abertura com “Terminal Boredom” poderia muito bem ter saído de algum compacto gravado entre 1977 e 1979. Viciante. Depois vem o riff minimalista e pop de “Cool City”, a ensolarada “The News Is Always The Same”, mais punk em “It's Summertime, Baby”, apresenta um pop com sabor de new wave em “Prove It”, retorna ao punk em “Modern Pests”,“(I'm) Out Of Order” e “Nervous Habits”.
“Can´t Stand Modern Music” segue ainda com as paradinhas e o pop marcante de “So Screwed Up”, as guitarras de “The Day After The End Of The World”, para encerrar com mais punk setentista em “Opening Up”. Na sua estréia o Cute Lepers faz um disco bem honesto, para cima e divertido, honrando alguns bons momentos da história do rock e trazendo algumas canções para se escutar em volume mais elevado e sair cantando por aí.
Site Oficial: http://www.thecutelepers.com
My Space: http://www.myspace.com/thecutelepers

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

"Kitty, Daisy & Lewis" - Kitty, Daisy & Lewis - 2008

Uma música começa a tocar no player e quando os primeiros acordes vão passando parece que você está diante de alguma banda dos anos 50 executando um boogie woogie de primeira linha. Ledo engano. A música em questão chama-se “Going Up the Country” e é responsável por abrir o primeiro trabalho dos ingleses do Kitty, Daisy & Lewis, uma grata e deliciosa surpresa de 2008.
O trio é formado pelos irmãos Kitty Durham (15 anos), Daisy Durham, (20 anos) e Lewis Durham (18 anos), filhos de músicos, o que ajuda a validar a precocidade da gravação. Os irmãos ainda são multiinstrumentistas e saem se revezando no piano, bateria, guitarra, banjo, gaita, xilofone e o que mais vier pela frente. O trio já tinha aparecido em uma coletânea dupla de 2007 junto com outras bandas, mas debutou somente em 2008.
“Kitty, Daisy & Lewis” o disco, tem uma sonoridade totalmente agradável, pois apesar dos avanços tecnológicos, a opção foi gravar tudo de maneira analógica, com equipamento vintage e direito a chiadinho no fundo das canções. Puro charme. Mas nada disso adiantaria ou seria suficiente se os jovens não dessem conta do recado, o que fazem com mérito, passeando pelo rockabilly com competência.
Já que tantas bandas copiam os mais diversos momentos do rock (punk, pós punk, anos 60, britpop, grunge, etc...), porque não ir mais lá no fundo e beber no inicio de tudo? Completamente louvável a atitude de Kitty, Daisy e Lewis. Todas as dez canções são diversão garantida, indo da já citada “Going Up the Country”, por outras como “Buggin' Blues”, “Mean Son of a Gun”, “Hillbilly Music” e “Ooo Wee”.
Quando você tiver naquela festinha bacana com os amigos ou mesmo quando tiver em casa meio para baixo, saque esse “Kitty, Daisy & Lewis” para o player e acerte o alvo bem no centro. Vale bem a pena.
My Space: http://www.myspace.com/kittydaisyandlewis