domingo, 18 de janeiro de 2009

“A Telephone Built For Two” - School For The Dead - 2008

Domingueira. Dia de recuperar as forças da semana, fazer algumas tarefas caseiras e tranqüilas pela manhã, além de organizar pequenas (e importantes) besteiras que ficaram para trás. Para a trilha sonora dessa manhã de domingo, saca-se um disco pop com melodias bacanas, despretensioso e suave. Uma boa escolha é o terceiro trabalho dos americanos do School For The Dead, lançado em 2008 chamado “A Telephone Built For Two”.
O som da banda não é vinculado em nada com seu nome, aliás, passa bem distante. Com dois discos na bagagem, a saber: “The New You” de 2004 e “Looks Like I´m Tall” de 2006, Henning Ohlenbusch (guitarra e vocal), Tony Westcott (guitarra e vocal), Max Gemer (baixo e vocal), Ken Maiuri (teclados) e Max Germer (bateria), o School For The Dead tem o dom de passar pelo player tranquilamente e deixar alguns sorrisos para trás.
O disco abre com os violões de “Periscope”, dando ritmo para o vocal meio lento e característico da banda. “Feel Like I Should”, poderia estar muito bem em um disco do Yo La Tengo. Tranquilamente. “This Time It Looks Good” começa como uma canção de Neil Young para endossar o indie pop no seu decorrer. “Save My Place”, chega a capela para pegar um caminho meio post rock, parecido com o The Sea And Cake.
“Journal of Lies”, é nosense e flerta mais com o country e música tradicional americana, lembrando um pouco os malucos do Cake. “Back to School”, tem melodia doce, riff bacaninha de guitarra e ótimos backing vocals. “Boring Dream” é mais roqueira e lembra o R.E.M da fase 1984,1985. “Disgruntled Lover” é mais uma do lado country da banda, parecendo recém saída de algum saloon do velho oeste.
“Map” tem um toque mais setentista junto com rock alternativo americano da década de 80. “Superhero”, traz a melhor letra do disco e chega novamente de namoro com o country, lembrando algumas passagens do Hootie & The Blowfish. “Thinking of a Time” fecha esse “A Telephone Built For Two”, com uma influência marcante de Velvet Underground, para dar uma viajada mais para o final.
O disco ainda conta com as participações de Mark Mulcahy (Miracle Legion), Chris Collingwood (Fountains of Wayne) e Lloyd Cole, entre outras. O School For The Dead traz no seu rol de influências, o rock americano no seu lado mais underground e alternativo, mesclando isso com o indie pop atual, produzindo um resultado que não mudará a vida de ninguém, mas que convence muito bem em uma manhã de domingo.
Site Oficial: http://www.schoolforthedead.com
My Space: http://www.myspace.com/schoolforthedead

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