A todos os amigos e frequentadores do Coisapop, desejamos um 2008 do Caralho!!
Que tudo dê certo e que possamos repensar a nossa vida e guiá-la sempre por um caminho melhor.
Paz!!
A todos os amigos e frequentadores do Coisapop, desejamos um 2008 do Caralho!!
Que tudo dê certo e que possamos repensar a nossa vida e guiá-la sempre por um caminho melhor.
Paz!!
Paz Sempre!!
E o ano ia acabando, parecia que todos os grandes discos já tinham sido lançados, aquela velha listinha de melhores já parecia consolidada e eis que aparece um tal de Robert Plant (conheces?) junto com uma ilustre desconhecida (pelo menos pra mim) chamada Alison Krauss e lança um álbum com treze faixas de uma beleza arrebatadora, dando uma bagunçada em tudo.
Um dia daqueles. Acorda-se ainda sem o sol raiar, passa o dia resolvendo problemas e mais problemas, encara um trânsito horrível desembarcando em casa às nove e tantas da noite direto para frente do computador para concluir o que não deu tempo no decorrer do dia. Cansaço e mau humor são as bolas da vez. Mas você vai lá guerreiro e enquanto consolida um relatório, bota pra baixar um disco que leste uma boa critica.
A primeira vez que ouvi falar da cantora americana Lucinda Williams foi há mais ou menos uns dois anos. Estava eu matando tempo em um cyber e me deparei com uma resenha elogiosa do álbum “Car Wheels On A Gravel Road” de 1998. Fui atrás e me encontrei com uma bela cantora, que ancorava seu trabalho no folk e no country, mas com um pé no rock.
McKinley Morganfield nasceu no Mississipi no dia 4 de abril de 1915 e faleceu em 30 de abril de 1983. Durante sua vida, lançou dezenas de discos e influenciou fortemente artistas como Elvis Presley, Rolling Stones e Led Zeppelin. McKinley Morganfield viria a ser conhecido como Muddy Waters, um dos maiores nomes da história do blues em todos os tempos.
Escute no My Space: http://www.myspace.com/sestine
Como é bacana se deparar com uma boa banda nessas intermináveis noites a frente do computador entre um trabalho e outro. Há alguns meses passando por aqui e ali me deparei com uma capa bonita de um álbum intitulado “Lindo Triste Mundo”. A banda responsável por tanto é mineira e se chama “Os Gardernais” e promove uma interessante mistura de influências em um pop rock gostoso de se escutar.
“Eu canto samba porque só assim me sinto contente, eu vou ao samba porque longe dele eu não posso viver...”. Quando Paulinho da Viola encerra o seu show no formato acústico MTV cantando essa música, é impossível não ter a absoluta certeza de que essa afirmativa é a mais pura verdade para esse artista.Paulinho da Viola é um patrimônio nacional, assim como outros músicos, vem deixando ao longo da carreira uma enorme quantidade de canções que marcaram a vida de muita gente (inclusive a minha). Um mestre que se fez influenciar e se admirar com sua humildade, elegância e acima de tudo, sua musicalidade.
O seu “Acústico MTV” chegou recentemente as lojas em DVD (e também em cd com 6 faixas a menos) e é uma aula de música. Entrando no cenário só com seu cavaquinho e levando a introdução de “Timoneiro”, Paulinho despeja um arsenal de clássicos como “Coração Leviano”, “Para Um Amor No Recife”, “Dança da Solidão”, “Pecado Capital”, “Argumento” e “Foi Um Rio Que Passou da Minha Vida”.
Para completar o embalo, regravações de lindas e esquecidas canções como “Amor É Assim”, novas canções como “Bela Manhã” e “Talismã”, esta última um samba que já nasceu clássico em parceria com Marisa Monte e Arnaldo Antunes, além da belíssima regravação de “Nervos de Aço”, do rei da dor de cotovelo, o venerado Lupicinio Rodrigues.
Como diria aquele samba antigo, tudo é um luxo só. O Making Of do projeto ainda engrandece mais o trabalho, com depoimento dos músicos, “causos” de Paulinho, depoimentos de amigos como Toquinho e Elton Medeiros, além de bate papos bem interessantes. Presentaço de final de ano, para todo fã de boa música.
Site Oficial: http://www.paulinhodaviola.com.br
A mistura de pop e rock com a MPB não é nenhuma novidade no cenário brazuca, desde Secos e Molhados, passando por Picassos Falsos, desembocando em Los Hermanos e mais recentemente em bandas como a excelente Supercordas, tal fusão está devidamente já registrada. E é nessa seara que os paulistas, chamados Os Telepatas se inserem.
Como se desvincular de uma banda de sucesso, uma banda que fundamentou toda uma geração nos anos 90? Como lançar o primeiro disco solo da carreira depois de mais de 15 anos sendo o messias e o ideário de milhões de fãs? Como fazer isso bem acima de tudo? Essas perguntas são o que Eddie Vedder do Pearl Jam responde em “Into The Wild”.
No mundo da música pop um dos maiores clichês é mais ou menos o seguinte: “ a banda X está mais madura”. Clichezão mesmo, só que em alguns casos tal assertiva faz jus a sua utilização. Como no caso da banda paulista Ludov e seu novo trabalho “Disco Paralelo”, lançado esse ano.Veja o que dissemos sobre outro livro do autor, "Uma Longa Queda", aqui.
Qualquer dia desses esse blog vira um blog de música da Suécia, de tanto que falo dos artistas deste país. Na verdade confesso que não é intencional, mas todo mês chega algo interessante no meu player. Já foi assim com o Loney, Dear, Weeping Willows, The Mary Onettes e Irene. Agora é a vez do cantor e compositor Pelle Carlberg, que coloca seu segundo disco solo no mercado intitulado “In a Nutshell”.E abaixo fiquem com a ensolarada e bem humorada "I Love You, You Imbecile" :)
A banda Vanguart de Mato Grosso ostenta hoje um dos melhores shows do país. Quem já viu a apresentação dos caras com certeza gostou bastante da mistura de Bob Dylan, Beatles, Radiohead, Neil Young e o psicodelismo dos anos 60 e 70 que a banda promove. O Vanguart representa também uma das pontas de lança dessa nova geração que vem produzindo com grande qualidade país afora.“Vanguart” foi feito para cativar fãs ao redor do país, preenchendo um estilo pouco explorado (ou pelo menos não devidamente) no pop nacional, que é o folk rock, unindo bom humor, poesia, ótimo instrumental e melodias para sair cantando por aí. Em um ano que a música nacional vem produzindo grandes momentos, a estréia dos cuiabanos é mais uma para entrar nesse rol. Com mérito.
Endereço na Trama, onde dá para baixar um bocado de coisa boa: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=7840
Já brinquei várias vezes aqui no Coisapop definindo bandas como “aquelas para se escutar domingo de manhã”. A banda sueca Irene com seu segundo disco “Long Gone Since Last Summer” é exatamente uma destas. Música para dias ensolarados, com aquele gosto de manhã de verão no ar, trazendo boas melodias, backing vocals competentes e aqueles refrões para cantar junto.
O pernambucano China já está há algum tempo realizando um trabalho interessante de se ouvir. Desde os tempos de Skeik Tosado, no álbum “Som de Caráter Urbano e De Salão” de 1999, passando pelo bom EP “Um Só” de 2003, na qual se destaca a versão (que até hoje toca por aqui) de “Samba e Amor” do mestre Chico Buarque.
O comediante Mazzaropi (1912-1981) foi uma espécie de Carlitos brasileiro. Entre as décadas de 50 e 70 estrelou diversos filmes, ostentando a figura do caipira em comédias como “Jeca tatu” de 1959 (que todo bom cinéfilo deve ter em casa) e “Tristeza do Jeca” de 1961. Meu pai era um dos fãs de Mazzaropi e vez ou outra contava algum filme, ou se alegrava quando algo dele passava no Canal Brasil.