sexta-feira, 5 de junho de 2009

"O Exterminador Do Futuro: A Salvação" - 2009

Quando os créditos finais de “O Exterminador do Futuro: A Salvação” começam a aparecer na tela, algumas questões precisam ser esquecidas e relevadas. Primeiro o filme de 2003, que passou muito longe da qualidade dos dois primeiros de 1984 e 1991, segundo a direção de McG, responsável por “clássicos” como “As Panteras”, que não traz nada de novo a trama, como também o ataque de histeria de Christian Bale no set de filmagem, que recheado de palavrões virou hit no youtube.
Esqueça também alguns erros de continuidade que aparecem na trama ou mesmo o roteiro um pouco falho às vezes. Tirando tudo isso de campo, o novo longa da marca Exterminador, diverte muito, principalmente para aqueles que assistiram e curtiram os dois filmes iniciais da série. Christian Bale está devidamente a altura do papel de John Connor, o profeta líder da rebelião dos humanos contra as máquinas.
McG sabe que não estará a altura de James Cameron na direção e por isso repete bastante a fórmula usada pelo antigo diretor da franquia. As câmeras estão sempre perto dos envolvidos, a parte técnica é perfeita e as cenas de ação são de tirar o fôlego. Para compensar a direção, temos um elenco forte com nomes como Bryce Dallas Howard, Sam Worthington, Helena Bonham Carter e Anton Yelchin, além do sempre competente Danny Elfman na trilha sonora.
Na trama, John Connor se vê na frente do que os humanos acreditam ser o golpe final contra a rede mundial de computadores Skynet, ao mesmo tempo em que precisa salvar seu pai Kyle Reese (Anton Yelchin) das mãos dos exterminadores. No meio do seu caminho aparece Marcus (Sam Worthington), que não se lembra de quase nada do seu passado e se tornará crucial na guerra que estará pela frente, apesar da descrença inicial de Connor.
Então “Exterminador do Futuro: A Salvação” é um filme bom no final de tudo? Claro que é! Entre outras coisas temos a voz de Sarah Connor em vários momentos, o ator clássico da série Arnold Schwarzenegger reaparecendo através de computação gráfica, “You Could Be Mine” do Guns n’ Roses tocando de novo e o melhor de tudo, a famosa frase “Eu voltarei”, se faz presente. É só relevar alguns pontos, que a diversão é garantida.

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