Mike Flaherty (Paul Giamatti) parece
ser um bom sujeito. Se relaciona bem com a esposa e ajuda a cuidar das duas
filhas pequenas. É um advogado que trabalha mais com pessoas idosas e mantêm um
escritório em uma tranquila cidade do estado de New Jersey nos Estados Unidos.
Aparenta ter a típica vida do “americano médio”, sem maiores surpresas ou
desejos mais profundos, a não ser fazer da New Providence High School (onde ensina
nas horas vagas) uma potência da luta greco-romana.
Só que adicionado a essas primeiras impressões, constata-se que as coisas andam meio complicadas no lado financeiro. A renda anda apertada e é preciso se virar para cortar custos, nem que para isso o sistema de aquecimento fique a beira da explosão e ele tenha que desentupir a privada quase que diariamente. Com a água chegando ao pescoço, uma oportunidade com um cliente (Burt Young de “Rock, Um Lutador”) aparece e ele acaba pegando, por mais que o senso de ética fique balançado.
É no personagem de Paul Giamatti que gira “Ganhar ou Ganhar: A Vida é Um Jogo (Win Win)", filme do diretor Thomas McCarthy (do bom “O Visitante” de 2007) que chegou as locadoras no final de 2011. Em uma atuação sólida como de costume, Paul Giamatti veste roupas que lhe cabem tão bem como já visto em longas como “A Minha Versão do Amor”, “Sideways” e “Anti-Herói Americano”. Meio perdido tenta achar um método que como um passe de mágica faça as coisas voltarem ao normal.
A oportunidade na qual ele se abraça, ainda que de modo hesitante, começa a cheirar mal quando o neto (o estreante Alex Shaffer) do seu cliente aparece do nada. O garoto de 16 anos carrega consigo um fardo de problemas que envolvem diretamente o relacionamento espinhoso com a mãe (Melanie Lynskey da série “Two and a Half Men”). Mike resolve em conjunto com a esposa (Amy Ryan de “Zona Verde”) cuidar dele um tempo, ainda mais quando descobre que o moleque é um às da luta na qual é professor.
“Ganhar ou Ganhar” é uma comédia dramática que funciona, mas escorrega quando concentra seus esforços no lado da competição. Em determinado período parece aqueles filmes de superação no esporte que passa a toda hora na tevê. A sua melhor vertente está incorporada as questões de necessidade pessoal e financeira e aos limites da ética de cada um, o que produz, não obstante, os melhores momentos de uma obra que mesmo agradando, deixa a incomoda impressão de que podia alçar voos maiores.
Nota: 7
Assista ao trailer do filme:
Só que adicionado a essas primeiras impressões, constata-se que as coisas andam meio complicadas no lado financeiro. A renda anda apertada e é preciso se virar para cortar custos, nem que para isso o sistema de aquecimento fique a beira da explosão e ele tenha que desentupir a privada quase que diariamente. Com a água chegando ao pescoço, uma oportunidade com um cliente (Burt Young de “Rock, Um Lutador”) aparece e ele acaba pegando, por mais que o senso de ética fique balançado.
É no personagem de Paul Giamatti que gira “Ganhar ou Ganhar: A Vida é Um Jogo (Win Win)", filme do diretor Thomas McCarthy (do bom “O Visitante” de 2007) que chegou as locadoras no final de 2011. Em uma atuação sólida como de costume, Paul Giamatti veste roupas que lhe cabem tão bem como já visto em longas como “A Minha Versão do Amor”, “Sideways” e “Anti-Herói Americano”. Meio perdido tenta achar um método que como um passe de mágica faça as coisas voltarem ao normal.
A oportunidade na qual ele se abraça, ainda que de modo hesitante, começa a cheirar mal quando o neto (o estreante Alex Shaffer) do seu cliente aparece do nada. O garoto de 16 anos carrega consigo um fardo de problemas que envolvem diretamente o relacionamento espinhoso com a mãe (Melanie Lynskey da série “Two and a Half Men”). Mike resolve em conjunto com a esposa (Amy Ryan de “Zona Verde”) cuidar dele um tempo, ainda mais quando descobre que o moleque é um às da luta na qual é professor.
“Ganhar ou Ganhar” é uma comédia dramática que funciona, mas escorrega quando concentra seus esforços no lado da competição. Em determinado período parece aqueles filmes de superação no esporte que passa a toda hora na tevê. A sua melhor vertente está incorporada as questões de necessidade pessoal e financeira e aos limites da ética de cada um, o que produz, não obstante, os melhores momentos de uma obra que mesmo agradando, deixa a incomoda impressão de que podia alçar voos maiores.
Nota: 7
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