Sempre achei bem difícil não gostar do Raveonettes, o duo dinamarquês formado por Sune Rose Wagner (guitarras e vocal) e Sharin Foo (vocal e baixo) na ativa desde 2001 e que este ano solta mais um álbum, “In And Out Of Control”, o quinto da carreira. Principalmente se você gostar de melodias doces, vocais femininos e altas doses de distorção. Ou ainda se gostar de Velvet Underground, The Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine e Ride.
“In And Out Of Control” apesar de diminuir um pouco a carga das distorções e microfonias, traz faixas curtas e melódicas para serem escutadas em alto volume. O disco olha para outros lados já explorados em menor escala anteriormente, como os anos 50 e os grupos vocais femininos dos 60, adicionando mais doses de pop na mistura. Nas onze canções traz um lado mais alegre e outro um pouco triste, com letras que exploram bem isso.
Já em “Bang!” a faixa de abertura, o ouvinte é capturado enquanto uma melodia simples é cantada sobre um fundo de guitarras que exibem distorções para todo lado. “Gone Forever” chega com microfonias para ganhar um toque mais dançante, mais indie rock. “Last Dance” é calminha, com tecladinho sacana e passa empolgando. “Boys Who Rape (Should All Be Destroyed)” chega mais quebrada, cheia de efeitos e paradas.
“Heart Of Stone” é a que mais tem influência dos irmãos Reid, um banho de The Jesus And Mary Chain. “Oh, I Buried You Today” é uma baladinha curta com letra estranha. “Suicide” com seu ar de surf music e “D.R.U.G.S” dançante e para cima, formam a melhor dobradinha do disco. “Breaking Into Cars”, mantêm o nível e a dança na vez. “Break Up Girls!” é a mais suja do disco e por conseguinte a que mais lembra o início da carreira.
Para encerrar aparece “Wine”, típica canção de fim de disco, de fim de festa, de fim. Uma quase canção de ninar (até onde os olhos possam ver). Em “In And Out Of Control” o Raveonettes soa basicamente o mesmo de sempre, o que no seu caso passa longe de ser cansativo ou chato, pois continuam esbanjando vigor e melodias assobiáveis como poucos. É colocar para tocar e ficar ali escutando e sonhando platonicamente com a Sharin Foo...
Site oficial: http://www.theraveonettes.com 
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
"In And Out Of Control" - The Raveonettes - 2009
Sempre achei bem difícil não gostar do Raveonettes, o duo dinamarquês formado por Sune Rose Wagner (guitarras e vocal) e Sharin Foo (vocal e baixo) na ativa desde 2001 e que este ano solta mais um álbum, “In And Out Of Control”, o quinto da carreira. Principalmente se você gostar de melodias doces, vocais femininos e altas doses de distorção. Ou ainda se gostar de Velvet Underground, The Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine e Ride.
“In And Out Of Control” apesar de diminuir um pouco a carga das distorções e microfonias, traz faixas curtas e melódicas para serem escutadas em alto volume. O disco olha para outros lados já explorados em menor escala anteriormente, como os anos 50 e os grupos vocais femininos dos 60, adicionando mais doses de pop na mistura. Nas onze canções traz um lado mais alegre e outro um pouco triste, com letras que exploram bem isso.
Já em “Bang!” a faixa de abertura, o ouvinte é capturado enquanto uma melodia simples é cantada sobre um fundo de guitarras que exibem distorções para todo lado. “Gone Forever” chega com microfonias para ganhar um toque mais dançante, mais indie rock. “Last Dance” é calminha, com tecladinho sacana e passa empolgando. “Boys Who Rape (Should All Be Destroyed)” chega mais quebrada, cheia de efeitos e paradas.
“Heart Of Stone” é a que mais tem influência dos irmãos Reid, um banho de The Jesus And Mary Chain. “Oh, I Buried You Today” é uma baladinha curta com letra estranha. “Suicide” com seu ar de surf music e “D.R.U.G.S” dançante e para cima, formam a melhor dobradinha do disco. “Breaking Into Cars”, mantêm o nível e a dança na vez. “Break Up Girls!” é a mais suja do disco e por conseguinte a que mais lembra o início da carreira.
Para encerrar aparece “Wine”, típica canção de fim de disco, de fim de festa, de fim. Uma quase canção de ninar (até onde os olhos possam ver). Em “In And Out Of Control” o Raveonettes soa basicamente o mesmo de sempre, o que no seu caso passa longe de ser cansativo ou chato, pois continuam esbanjando vigor e melodias assobiáveis como poucos. É colocar para tocar e ficar ali escutando e sonhando platonicamente com a Sharin Foo...
Site oficial: http://www.theraveonettes.com 
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