A despedida de solteiro de um amigo é daqueles momentos que não dá nem para pensar em faltar. O sujeito se vira, inventa uma desculpa para a mulher, para o emprego, para o que for, mas dá um jeito de se fazer presente. Essas despedidas além de renderem futuras conversas em mesas de bar, vez ou outra acabam proporcionando algumas roubadas para os envolvidos, que precisam resolver a questão sem deixar rastros.
Essas roubadas são o tema central de “Se Beber, Não Case” do diretor Todd Phillips (de “Dias Incríveis”), comédia que desembarca no Brasil depois de grande sucesso nos USA. As vésperas do seu casamento, Doug (Justin Bartha) reúne dois grandes amigos, Phil (Bradley Cooper) e Stu (Ed Helms) e mais o perturbado e desajustado cunhado Alan (Zach Galifianakis) para partir rumo a Las Vegas para sua despedida de solteiro.
Na cidade do pecado o quarteto apronta todas e mais algumas noite afora e quando o dia seguinte vem, além da ressaca, o quarto do hotel está uma tremenda bagunça e o noivo sumiu sem causa aparente. Desse ponto em diante o trio restante precisa catar pedacinhos de informações aqui e acolá para achar o amigo desaparecido, pois depois da bebedeira não conseguem lembrar de quase nada do que fizeram.
A comédia teve algumas cenas excluídas ou alteradas na versão lançada no país, mais ainda é um grande mar de situações constrangedoras e humor politicamente incorreto. O personagem interpretado por Zach Galifianakis é um capítulo a parte. Uma figuraça. Ele é louco, estranho, neurótico e estúpido, o que rende ótimas cenas e risadas em demasia. Até Mike Tyson aparece e rende bem, principalmente quando canta Phil Collins. Muito engraçado.
“Se Beber, Não Case” tem tudo para agradar em cheio ao público, principalmente o masculino, cumprindo a função básica de uma comédia que é divertir. Depois do filme, ao sair do cinema, você lembrará algumas situações complicadas que passou nessas despedidas com os amigos no decorrer dos anos. Nada que se compare a pequena odisséia do filme, que envolve tigres, chineses, bebês, polícia e casamento. Mas nunca se pode duvidar, não é mesmo?
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