A primeira vez que ouvi falar da banda norte americana The Shins foi quando assisti o filme “Hora de Voltar”, onde a personagem de Natalie Portman falava para o de Zach Braff que ele precisava ouvir a música que estava escutando, pois ela mudaria sua vida. A música em questão era “New Slang” do primeiro disco “Oh, Inverted World” de 2001.
“Wincing The Night Away” é o terceiro disco lançado em janeiro deste ano novamente pela Sub Pop contendo as suas características principais como a voz do guitarrista e vocalista James Mercer em primeiro plano, a forte influência dos Beach Boys e dos Beatles, além de uma sempre instigante mistura de alegria e melancolia nas suas melodias, senda esta última talvez seu maior mérito.
A banda que foi formada em 1997 na cidade de Albuquerque no Novo México, mas que agora reside em Portland conta ainda com o baixista Dave Hernandez, o guitarrista e tecladista Marty Crandall e o baterista Jesse Sandoval, procurando alçar vôos maiores como seu novo trabalho que foi bem recebido e vem vendendo bem para uma banda dita alternativa.
“Sleeping Lessons” abre o disco como uma balada com trejeitos vocais e os falsetes já habituais de Mercer, antes de ficar mais encorpada. “Austrália” vem em seguida com violões e uma melodia alegre, mas com toques pinçados de alguma melancolia, com uma letra interessante para quem não primava muito por elas, dizendo: “Você está condenada a sonhar através de janelas, mudar sua vida por um Joe qualquer e ainda que sua vida siga, seus pesadelos precisarão de apenas um ano ou dois para reaparecer”.
“Pam Berry” lembra Dick Dale (?) com sua guitarra dissonante ao fundo. “Phantom Limb” a primeira música de trabalho com direito a um clipe bem bacana (veja aqui), é uma bela canção com uma melodia que remete ao quarteto de Liverpool. “Sea Legs” mais uma vez explora os violões e conta nos seus últimos minutos com uma paradinha irresistivel adicionando guitarra e alguns efeitos.
“Red Rabbits” traz um teclado na entrada e um clima meio nonsense lembrando muito Beach Boys com um arranjo de cordas que dá um charme todo especial. “Turn On Me” mais para cima e bem alegrinha, tem bons backing vocals e alguns vocais dobrados com uma letra com toques de acerto de contas, onde James Mercer pergunta: “Porque você teve que saber que eu estava apaixonado por você?”.
“Black Wave” tem na entrada um violão dedilhado aliado a um competente trabalho de harmonia vocal . “Split Needles” vem marcada pela bateria com um clima de psicodelia, algo diferente até então. “Girl Sailor” tem aquele sabor pop para se escutar em uma manhã enquanto tenta organizar as idéias e se arrumar para sair de casa. “A Comet Appears” fecha bem o álbum, basicamente como um adeus.
A voz de Mercer continua guiando o som da banda nesse disco e quem não gosta dela provavelmente não apreciará “Wincing The Night Away”, no entanto quem não tiver nada contra terá um belo exemplar de música para degustar. No my space você pode ouvir as quatro primeiras faixas em http://www.myspace.com/theshins. Outras informações no site da banda: http://www.theshins.com .
Não vai mudar sua vida como Natalie Portman sugeriu, mas pode adicionar alguns bons momentos a ela.
“Wincing The Night Away” é o terceiro disco lançado em janeiro deste ano novamente pela Sub Pop contendo as suas características principais como a voz do guitarrista e vocalista James Mercer em primeiro plano, a forte influência dos Beach Boys e dos Beatles, além de uma sempre instigante mistura de alegria e melancolia nas suas melodias, senda esta última talvez seu maior mérito.
A banda que foi formada em 1997 na cidade de Albuquerque no Novo México, mas que agora reside em Portland conta ainda com o baixista Dave Hernandez, o guitarrista e tecladista Marty Crandall e o baterista Jesse Sandoval, procurando alçar vôos maiores como seu novo trabalho que foi bem recebido e vem vendendo bem para uma banda dita alternativa.
“Sleeping Lessons” abre o disco como uma balada com trejeitos vocais e os falsetes já habituais de Mercer, antes de ficar mais encorpada. “Austrália” vem em seguida com violões e uma melodia alegre, mas com toques pinçados de alguma melancolia, com uma letra interessante para quem não primava muito por elas, dizendo: “Você está condenada a sonhar através de janelas, mudar sua vida por um Joe qualquer e ainda que sua vida siga, seus pesadelos precisarão de apenas um ano ou dois para reaparecer”.
“Pam Berry” lembra Dick Dale (?) com sua guitarra dissonante ao fundo. “Phantom Limb” a primeira música de trabalho com direito a um clipe bem bacana (veja aqui), é uma bela canção com uma melodia que remete ao quarteto de Liverpool. “Sea Legs” mais uma vez explora os violões e conta nos seus últimos minutos com uma paradinha irresistivel adicionando guitarra e alguns efeitos.
“Red Rabbits” traz um teclado na entrada e um clima meio nonsense lembrando muito Beach Boys com um arranjo de cordas que dá um charme todo especial. “Turn On Me” mais para cima e bem alegrinha, tem bons backing vocals e alguns vocais dobrados com uma letra com toques de acerto de contas, onde James Mercer pergunta: “Porque você teve que saber que eu estava apaixonado por você?”.
“Black Wave” tem na entrada um violão dedilhado aliado a um competente trabalho de harmonia vocal . “Split Needles” vem marcada pela bateria com um clima de psicodelia, algo diferente até então. “Girl Sailor” tem aquele sabor pop para se escutar em uma manhã enquanto tenta organizar as idéias e se arrumar para sair de casa. “A Comet Appears” fecha bem o álbum, basicamente como um adeus.
A voz de Mercer continua guiando o som da banda nesse disco e quem não gosta dela provavelmente não apreciará “Wincing The Night Away”, no entanto quem não tiver nada contra terá um belo exemplar de música para degustar. No my space você pode ouvir as quatro primeiras faixas em http://www.myspace.com/theshins. Outras informações no site da banda: http://www.theshins.com .
Não vai mudar sua vida como Natalie Portman sugeriu, mas pode adicionar alguns bons momentos a ela.
Um comentário:
Milagres acontecem vez por outra e essa banda eu posso dizer que conheci antes de ti, há! =D
É lindinho né? Eu gosto! Irei ouvir essa nova empreitada brevemente.
Entendeu o lance de não gostar da voz de uma pessoa e não conseguir ter um apreço maior pelo som de uma banda? É o que sempre falei, vocais me incomodam ou me cativam.
Beijinhos criatura ;)
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