O canadense Neil Percival Young é uma lenda viva do rock mundial. Este senhor de 63 anos produziu discos fantásticos e influenciou centenas de artistas no decorrer dos anos. Neil Young que imortalizou os versos “é melhor queimar do que se apagar aos poucos” na canção “Hey Hey, My My (Into The Black)”, continua sua carreira sem correr o risco de se apagar em nenhum momento.
“Fork In The Road” lançado este mês é o mais recente trabalho do músico, onde mais uma vez somos presenteados com a sua habitual maestria. Evidente que “Fork In The Road” não traz nada que o músico já não tenha feito anteriormente, nele percebemos amostras de discos como “After The Gold Rush” de 1970, “On The Beach” de 1974, “Life” de 1987 ou mesmo “Mirror Ball” de 1995, gravado junto com o Pearl Jam.
Neil Young continua politicamente ativo e fecha neste álbum, uma espécie de trilogia recente, junto com “Greendale” de 2003 e “Living With War” de 2004, os dois de cunho bastante político, apesar do foco ser outro. Dessa vez, temos um trabalho baseado na crise econômica atual dos USA, principalmente da indústria automobilística, como também de foco ambientalista, já que versa sobre a transformação do velho Lincoln Continental 1959 do artista em um carro movido a eletricidade.
“Fork In The Road” traz as mesmas guitarras altas e sujas de sempre, azeitadas na mistura de hard rock, blues e country costumeira, além é claro de algumas baladas. São apenas 10 canções entre petardos como “When Worlds Collide”, “Cough Up The Bucks” e “Hit The Road” e intervenções acústicas como “Light A Candle”, resultando em um trabalho forte, que serve mais uma vez de lição para quem quer iniciar nesse tal de rock n ‘ roll.
Os melhores momentos ficam por conta de “Singing A Song” que traz os versos: “é sobre meu sonho e minha máquina, é sobre meu mundo” e “Johnny Magic”, homenagem ao mecânico Jonathan Goodwin que está a frente do projeto de transformação do Lincoln. Para usar outra citação da canção “Hey Hey, My My”: “o rock n’ roll nunca morrerá”, temos a certeza de que no que depender deste canadense brilhante, essa profecia será realizada para sempre. Amém.
Site Oficial: http://www.neilyoung.com
My Space: http://www.myspace.com/neilyoung
2 comentários:
*Não nego à vc que estou tentada à re-assistir toda a trilogia de "O Poderoso Chefão" depois de me enfiar de cabeça em Sopranos, como aconteceu nos últimos tempos. Farei isso em breve. E o próximo cotado da lista "para assistir com certa urgência", é "Gomorra". =D
*Quero ver "The Spirit"!
*O que eu te falei de "Dúvida"? Hein, hein? rs. Concordo com a Sue quanto à melhor cena do filme: "O embate final entre Sra. Streep e Sr. Hoffman". Ô ceninha fodaça!
*Eu gosto de "Silversun Pickups" desde que o Marcelo me apresentou. Baixei o novo CD e ouvi pouco, mas já curti! ;)
*Eu curti demais a simplicidade da capa do "Comadre Fulozinha" também. Dessa herança, gosto bastante do som da Isaar de 2006. Tu já ouvistes? É tão legalll. ;)
*Do Neil, eu gosto de Cough Up the Bucks acima de todas as outras.
Beijão p ti, ser
Mais uma viciada em Sopranos :))
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