A escritora Patrícia Melo já nos presenteou com ótimos livros como “O Matador” de 1995 e “Inferno” de 2000. Em 2008 chega às livrarias seu sétimo trabalho, “Jonas, o Copromanta” sucessor do denso (e não tão bom) “O Mundo Perdido” de 2006. Com 176 páginas, o novo romance da autora mais uma vez tem o selo da Companhia das Letras e retoma o caminho das boas obras.
A trama se baseia em Jonas, um cara a primeira vista praticamente normal, que leva sua vida como arquivista da Biblioteca Nacional, dentro de uma rotina comum a maioria das pessoas. Na sua vida afetiva, passeia entre duas colegas de trabalho, Eunice e Darlene. Sua vida na verdade, só faz algum sentido para ele por duas paixões: a literatura e o “dom” de adivinhar o futuro através da análise das suas fezes.
No começo, Jonas tem o efeito e o drama de um anti-herói que dedica boa parte do seu tempo a reescrever clássicos que vão de Nabokov a Edgar Allan Poe, trazendo para eles outra perspectiva. Sua loucura maior é um método de adivinhação do futuro baseado na disposição das fezes no vaso sanitário e seu alinhamento com técnicas de criptografia. Uma loucura que não precisa ferir ninguém.
Isso até Jonas ler o conto “Copromancia” do escritor Rubem Fonseca (um dos favoritos aqui da casa) contido em “Secreções, Excreções e Desatinos” e começar a enlouquecer. Para Jonas, seu ídolo plagiou (apesar de não saber como) sua idéia e colocou ela em um livro, o que aliado a visita de Rubem (que passa a ser um personagem do livro) a Biblioteca Nacional, torna esse desvario um caminho sem volta.
A partir desse momento Jonas entra em um ciclo que vai lhe deixando cada vez mais atordoado, passando a perseguir o escritor de diversas maneiras e sucumbindo assim toda a sua vida. No seu novo livro, Patrícia Melo entra de cabeça na relação entre autor e leitor, retomando toques seus de personagens antigos na construção de Jonas e aliando isso à literatura do próprio Rubem Fonseca, como também do americano Chuck Palahniuk.
“Jonas, o Copromanta”, alia delírio, devaneios, solidão e bom humor de maneira bem interessante, valendo a leitura.
A trama se baseia em Jonas, um cara a primeira vista praticamente normal, que leva sua vida como arquivista da Biblioteca Nacional, dentro de uma rotina comum a maioria das pessoas. Na sua vida afetiva, passeia entre duas colegas de trabalho, Eunice e Darlene. Sua vida na verdade, só faz algum sentido para ele por duas paixões: a literatura e o “dom” de adivinhar o futuro através da análise das suas fezes.
No começo, Jonas tem o efeito e o drama de um anti-herói que dedica boa parte do seu tempo a reescrever clássicos que vão de Nabokov a Edgar Allan Poe, trazendo para eles outra perspectiva. Sua loucura maior é um método de adivinhação do futuro baseado na disposição das fezes no vaso sanitário e seu alinhamento com técnicas de criptografia. Uma loucura que não precisa ferir ninguém.
Isso até Jonas ler o conto “Copromancia” do escritor Rubem Fonseca (um dos favoritos aqui da casa) contido em “Secreções, Excreções e Desatinos” e começar a enlouquecer. Para Jonas, seu ídolo plagiou (apesar de não saber como) sua idéia e colocou ela em um livro, o que aliado a visita de Rubem (que passa a ser um personagem do livro) a Biblioteca Nacional, torna esse desvario um caminho sem volta.
A partir desse momento Jonas entra em um ciclo que vai lhe deixando cada vez mais atordoado, passando a perseguir o escritor de diversas maneiras e sucumbindo assim toda a sua vida. No seu novo livro, Patrícia Melo entra de cabeça na relação entre autor e leitor, retomando toques seus de personagens antigos na construção de Jonas e aliando isso à literatura do próprio Rubem Fonseca, como também do americano Chuck Palahniuk.
“Jonas, o Copromanta”, alia delírio, devaneios, solidão e bom humor de maneira bem interessante, valendo a leitura.
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