sábado, 30 de maio de 2009

"Uma Noite No Museu 2" - 2009

Quando “Uma Noite No Museu” foi lançado em 2006, configurou-se como uma boa comédia, capaz de entreter o público e garantir boas risadas ao mesmo tempo em que passava uma mensagem (ainda que de maneira leve) sobre a valorização da história e seus personagens. Nada mais justo então, que após o sucesso, uma continuação das aventuras do vigia noturno Larry Daley (Ben Stiller) ganhasse vida, não é? Em 2009 essa continuação chega aos cinemas. “Uma Noite No Museu 2”, peca muito por repetir as mesmas fórmulas utilizadas no primeiro trabalho, somente alongando o seu alcance para outros personagens históricos, como Al Capone, Napoleão, Ivan, O Terrível e o General Custer e mudando o cenário do Museu de História Natural de Nova York para o complexo do Instituto Smithsonian em Washington, capital norte americana. Em tempos em que a pirataria e os downloads não remunerados de filmes na internet avançam cada vez mais, fica até complicado pedir ousadia para a continuação de uma comédia de sucesso, mas que essa ousadia faria um grande bem para a produção, isso faria. A direção de Shaw Levy continua abusando do mais do mesmo, (agora com um orçamento muito maior nas mãos) tocando uma comédia com várias situações absurdas, momentos de pastelão e toques sutis de drama. No novo longa, Larry deixou o cargo de vigia noturno e segue a vida com sucesso, devido a sua empresa de invenções. Quando resolve visitar os antigos amigos no Museu, recebe a notícia de que eles estão sendo mandados para um arquivo federal, pois serão trocados por novas tecnologias. Ao receber uma ligação do pequeno cowboy Jebediah (Owen Wilson), Larry resolve correr em socorro dos amigos, para se deparar com um plano de conquista mundial, encabeçado por Kahmunrah (Frank Azaria). “Uma Noite No Museu 2” é completamente ruim? Não, definitivamente. O filme consegue extrair risadas em alguns momentos e traz boas tiradas como os cupidos do filme que parecem mais uma boy band, os pequenos Einsteins ou a bela Amy Adams (“Dúvida”) no papel de Amélia Earhart, a primeira mulher a conseguir sobrevoar sozinha o oceano atlântico. No entanto, falta um roteiro melhor e mais contundente, além de uma direção sem tantos clichês e repetições. Sinceramente, se não for para ver com os filhos ou sobrinhos, pode passar em frente que não perderás muita coisa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá agradável este site está bem posicionado.........bom estilo:)
Adorei faz mais posts assim !!