“Salve, salve minha gente amiga...”
Mais um ano chega ao seu final. Que o que está por vir seja muito do caralho. Um puta 2011. Que façamos novas promessas e possamos cumprir as antigas. Que tenhamos amor no coração, idéias na cabeça e saúde para esbanjar. Que a família esteja unida e os amigos proporcionem grandes momentos. E claro e sempre importante que a música feita seja boa, que os livros instiguem e que os filmes tragam satisfação. Que toda cultura seja apreciada e emocione.
Que a nossa vida esteja cada vez melhor.
Um sincero abraço a todos que passam pelo Coisapop. Que em 2011 esse laço esteja cada vez mais forte. Um grande ano novo!
Paz Sempre!!
A cena é corriqueira. Aliás, corriqueira até demais. O cidadão está ali no começo da idade adulta e pega um fora da namorada que abala suas pequenas projeções de vida. Se o cidadão em questão for meio anti-social e não tiver lá muita habilidade com o restante do mundo, o abalo pode ser maior ainda. Para liberar as mágoas o álcool é o caminho mais utilizado, no entanto, no mundo da última década a internet aparece como solução para desafogar essa raiva.
A primeira cena de “A Rede Social”, filme que planeja contar a história (ou uma delas) da criação do Facebook, retrata exatamente o parágrafo anterior. Em um pub, Mark Zuckerberg, o hoje bilionário CEO do Facebook, discursa uma conversa elitista e presunçosa para cima da namorada, que depois de agüentar um pouco termina o namoro. Bestificado com o acontecido ele vai para internet xingar a mesma no blog e iniciar o que seria seu futuro.
Baseado no livro "Bilionários por Acaso" de Ben Mezrich, o filme de David Fincher (de “Clube da Luta” e “O Curioso Caso de Benjamin Button”) narra uma história real com tons de drama grego. “A Rede Social” traz traição, angústia, brilhantismo, ganância e soberba envolvidos com fraquezas tão comuns. Mesmo sabendo que a história é contada por um ponto de vista e deve haver outros tantos, o enredo parece ser o mais real possível para o cinema.
O filme começa em Harvard logo após a desilusão amorosa de Mark Zuckerberg (interpretado muito bem por Jesse Eisenberg de “Zumbilândia”), que cria junto com o amigo brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield de “O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus”) o embrião do que seria o Facebook. Desse ponto alterna entre o progresso do negócio da dupla e o processo judicial movido por Saverin mais os irmãos Winklevoss contra o jovem bilionário.
O brilhante intelecto de Zuckerberg foi arremessando farpas e armadilhas no caminho a fim de deixar para trás tanto parceiros do ínicio (o caso de Eduardo), quanto se apropriar de idéias alheias. O tom que o roteiro de Aaron Sorkin imprime é forte e sem falhas (apesar de parecer direcionado vez ou outra), conseguindo transpor não somente essa épica história recente de fama, fortuna e trapaças, como também jogar os dados na mesa do mundo atual/virtual.
Com uma direção segura, os atores tem atuações quase perfeitas. A trilha sonora que ambienta tudo comandada por Trent Reznor (Nine Inch Nails) e Atticus Ros também merece destaque. “A Rede Social” é um filme muito consistente em cima de um tema que tinha tudo para dar errado e mostra que Zuckerberg mesmo tendo construído um império moderno com modos nada nobres, fez tudo o que fez no ínicio por causa de uma mulher. Nada mais simples que isso.
A passagem de ano mais divertida de Belém será no Mandala (ex-Sarajevo e ex-Espaço Cultural Cidade Velha), dia 31, com shows das bandas Van Peltz e Mojo, e dos DJs Damasound, Proe.FX, Bernardo Pinheiro, Jeft Diaz, Aloízio & Natália e Marcelo Papel.
Se você gostou de 2010, venha comemorar suas vitórias e conquistas com a Se Rasgum na festa Heavy On, que chega à sua terceira edição no réveillon mais divertido para os que ficam em Belém a procura de onda. Aliás, se você não gostou de 2010, chegue junto também para se despedir desse ano danado e entrar em 2011 com o pé direito atolado na jaca!
E quem quiser romper o ano com a Se Rasgum e estourar esse champagne com a gente é só chegar mais cedo, por volta das 23h. Vamos promover um climinha de réveillon com alto astral, confete, serpentina, fogos, abraços coletivos e rolhas de champagne voando na venta alheia.
SERVIÇO: Festa Heavy On - 31 de dezembro, às 23h No Mandala (Cidade Velha, em frente à Praça do Carmo) Bandas: Van Peltz e Mojo DJs: Damasound, Bernardo Pinheiro, Proe.fx, Marcelo Papel, Jeft Diaz e Aloízio & Natália. Ingressos: 20 reais (até 1h).
Gary Lightbody é um irlandês de 30 e poucos anos que montou uma banda como tantos outros e conseguiu sucesso e reconhecimento da crítica na maioria das vezes. Sua banda, o Snow Patrol, além de bons discos conseguiu cravar músicas como “Chasing Cars” e “You Could Be Happy” no cenário do rock atual. Mesmo militando no universo do rock inglês, Lightbody criou e nutre paixão pelo country norte americano, paixão que em 2010 rende um bom testemunho.
A primeira ótima sacada foi reunir um timaço para formar esse projeto paralelo chamado Tired Pony. Veio então Peter Buck (R.E.M), Richard Colburn (Belle And Sebastian) e Scott Mccaughey (Minus 5, R.E.M), além do conceituado produtor Jacknife Lee, o cantor e compositor Ian Archer e mais Troy Stewart, para fechar o time. Ainda participam do trabalho o She & Him (Zooey Deschanel e M. Ward) e Tom Smith dos Editors. Bem difícil de dar errado, né?
E não deu. “The Place We Ran From” traz dez faixas que por mais que não remetam diretamente ao universo do country mais puro e seja bastante misturado ao folk, resulta em um trabalho bem bonito. "Northwestern Skies" abre com uma guitarra acústica guiando um amor destroçado, com versos assim: “Nós podemos nos esconder, onde sempre nos escondemos. No projeto de tela em branco de nossas vidas.”. Mais guitarras e um bonito acordeão entram no jogo.
O clima de baladas conduzidas por diversos instrumentos como bandolim, banjo e piano é que dá o maior tom do disco, apesar de que em algumas faixas como “Get On The Road”, apareçam guitarras mais pesadas. Em faixas como a romântica (no bom sentido) “Held In The Arms Of Your Words” e na busca de redenção de “That Silver Necklace”, esse clima traz minutos realmente emocionantes. Mais um exemplo? Escolha a tristeza de “I Am A Landslide” para comprovar.
A toada de amores quebrados permanece e rende mais uma bonita melancolia em “The Deepest Ocean There Is” que inicia com versos como: “Eu tenho medo desde que você saiu pela porta”. Com o Tired Pony, Gary Lightbody almejava remeter ao universo de bandas como Wilco, Lambchop e Smog. Ele e sua trupe não conseguiram tanto assim, mas fizeram um disco extremamente bonito, onde melodia e tristeza andam de mãos dadas na beira do precipício.
Site oficial:
http://www.tiredpony.com
O rock instrumental se torna realidade dentro do nosso país a cada dia, fazendo não somente músicos mais experientes caminharem para esse fim, como também inspirando uma nova geração para seguir esses passos. A Banda de Joseph Tourton é um desses casos. Oriunda de Recife, que tanto já proporcionou musicalmente, traz garotos na faixa dos 21 anos estreiando em disco homônimo com habilidade surpreendente e inegável qualidade sonora.
O grupo começou pelos idos de 2008 e foi ganhando corpo e moral no decorrer do percurso da estrada, fazendo shows e participando de festivais aqui e ali, que foram fundamentais para a construção desse respeitável primeiro trabalho. A Banda de Joseph Tourton é formada por Diogo Guedes (guitarra e efeitos), Gabriel Izidoro (guitarra, escaleta e flauta), Rafael Gadelha (baixo), Pedro Bandeira (bateria) e Antonio Paes (percussão).
O baú de influências da banda é o mais vasto possível e consegue unir progressivo, rock, hardcore, jazz, pop, krautrock, pós rock e regional tanto em passagens comuns quanto em ambientações aleatórias do registro. Essa farta mistura que na maioria das vezes acaba resultando em um balaio de gatos e faz uma confusão imensa, aqui soa coesa e bem trabalhada. Uma vantagem do som instrumental é justamente deixar mais tranquila essa união de ritmos.
Há de se destacar além da cozinha trabalhada e as guitarras adicionando melodia, viagem e peso de maneira consistente, o uso da flauta que institui um ambiente mais regionalista de Pernambuco, lembrando o som do Mombojó. Não obstante, Felipe S. e Marcelo Machado foram alguns dos responsáveis pela produção e gravação. As participações especiais também engrandecem o registro, como o pianista Vitor Araújo e os metais do Móveis Coloniais de Acaju.
“A Banda de Joseph Tourton” é um álbum para ser escutado primeiramente com calma, tendo como intuito degustar as texturas e idéias que nele estão contidos. Depois deste certo conhecimento uma aproximação maior é bem vinda, tanto em volumes maiores como em ambiente para o dia a dia. Faixas como “16 Minutos”, “Aquaplanagem”, “100m”, “O Triunfo de Salomão” e “A Festa de Isaac” são provas mais do que suficientes para corroborar isso.
Site oficial onde o disco está disponível para download: http://www.josephtourton.com.br
“Olá, sou eu de novo (...) Você provavelmente já ouviu falar que fui embora (...) Onde é que vamos começar?”. Assim inicia “Breakdown Into The Resolve”, faixa de abertura do álbum duplo “III/IV” que Ryan Adams lança esse ano novamente com os Cardinals de Neal Casal, Jon Graboff e Brad Pemberton lhe acompanhando. Sem lançar nada desde “Cardinology” de 2008 (o que para o músico é um tempo imenso, devido a voracidade com que ele produz), Ryan Adams volta em um álbum onde contempla praticamente todas as suas facetas.
Durante esse período “fora”, por assim dizer, ele lançou um disco conceitual de metal científico (seja lá o que for isso) com outro nome que passou completamente despercebido e casou com Mandy Moore, entre outras coisas. “III/IV” nasceu das sobras de “Easy Tiger” de 2007 e consegue ser superior ao trabalho que lhe deu origem. As letras tratam sobre a costumeira predileção pelo cotidiano, assim como de paixões como o universo dos anos 80.
São 21 faixas que se absorvidas e convertidas para um registro de 12 ou 13 músicas estaria com boas chances de brigar por uma vaga nas listas de melhores de 2010. O “III” é um disco mais bem traçado e com composições um nível acima da urgência que o “IV” ostenta em quase sua totalidade. Não por acaso que se no exercício de achar entre os dois apenas 12 ou 13 músicas para um único disco, o “III” permearia este com pelo menos umas 7 canções.
A já citada “Breakdown Into The Resolve”, na qual apresentamos a introdução no ínicio do texto abre com uma pegada pop rock eficiente, olhando diretamente para o mundo de Bruce Springsteen para engatar em outras boas faixas como o pop de “Dear Candy”, o rockão inglês de “Ultraviolet Light”, o rock de arena “Stop Playing With My Heart”, com direito a riff de guitarra no solo e as quase baladas de “Happy Birthday” e “The Crystal Skull”.
“IV” é mais urgente, apesar do bluesy de “Typecast” e do folk rock de “Death And Rats” e tem um pé no punk em faixas como “Numbers” e “Icebreaker”. Além disso estoura em rocks setentistas em “Sewers At The Bottom Of The Wishing Well” e “P.S.”, para concluir com um projeto de metal em “Kill The Lights”. Faça essa missão: Pegue o álbum duplo e tente montar um único trabalho, muito provavelmente você achará um ótimo disco de rock nele.
Eis que resolveram ressuscitar “Tron” do mundo dos mortos e fazer uma franquia em cima do filme de 1982 que apesar de trazer algumas inovações tecnológicas na época do lançamento, foi pouco visto e pouco comentado. O que no começo dos anos 80 era um absurdo total (e convenhamos o que não era absurdo total em 82?) hoje é mais do que cotidiano. Com a direção do novato Joseph Kosinski, “Tron – O Legado” chega aos cinemas com a bandeira previamente imposta do “visualmente fantástico” em punho e tenta ressurgir para uma nova geração.
A história em si não é das mais originais, foca em Sam Flynn (Garret Hedlund) que entra no mundo paralelo criado pelo seu pai (Jeff Bridges) para “resgatá-lo” de lá, além de aproveitar para salvar o mundo e dar uns cacetes no meio do caminho. Acho que ninguém em sã consciência esperaria que a obra fosse um primor de drama e conteúdo e se esperava isso é bom procurar alguma ajuda médica. O bacana em “Tron - O Legado” são as imagens e elas valem o filme, no entanto, há outros motivos para assistir:
1 – Jeff Bridges presente no filme original está de volta para dar maior credibilidade.
2 – Steven Lisberger que dirigiu o longa oitentista está de volta na produção.
3 – O filme é em 3-D (mesmo com algumas passagens normais de 2-D).
4 - Quem gosta de videogames tem um prato cheio nas mãos na hora dos jogos e competições, além de curtir um pouco de saudosismo em passagens como o fliperama antigo dos anos 80.
5 – A trilha sonora é comandada pelo Daft Punk.
6 – A cena onde o Daft Punk discoteca em uma boate e Michael Sheen dá um pequeno show como o dono do ambiente é muito bacanuda. O melhor momento do filme.
7 – Tanto a ajudante dos Flynn’s interpretada por Olívia Wilde (Quorra) quanto as assistentes de branco são colírios para os marmanjos.
8 – James Frain como Jarvis, o segundo em comando de CLU, faz muito bem a parte divertida do filme.
9 – A reação das pessoas ao lado quando as imagens em 3-D vão se posicionando e arremessando partes já vale o ingresso. O que tem de gente (principalmente crianças) se assustando é brincadeira.
10 – Mesmo compreendendo que a parte visual poderia ser melhor ainda em momentos díspares, “Tron - O Legado” ganha com sobras a alcunha de visualmente fantástico.
Então, sendo assim, e apesar de levar em consideração o roteiro com falhas e sem tanta intensidade, “Tron – O Legado” é um ótimo filme para entrar no cinema munido de uma pipoca na mão e óculos 3-D na cara para relaxar em pouco mais de duas horas de diversão sem compromisso. É para deixar a rabugice de lado e aproveitar.
Montar uma banda e construir uma carreira por três, quatro anos já é uma tarefa bastante complicada, imagine então fazer isso por quase 30 anos? Os paulistas do Ratos de Porão conseguiram mesmo com várias mudanças de formação, problemas pessoais e um turbilhão de motivos que poderiam ter acabado com a história a qualquer momento. Andando nas margens do sistema na grande maioria do tempo, os Ratos conseguiram a proeza.
Essa proeza é contada no DVD “Guidable – A Verdadeira História do Ratos de Porão”, que sem frescura e sem espaço para o chatíssimo politicamente correto narra as desventuras da trupe desde os primórdios. Começando pela primeira formação ainda sem o João Gordo nos vocais, passa pelo histórico festival “O Começo do Fim do Mundo” em 1982 no Sesc Pompéia, atravessa discos importantes e turnês internacionais para chegar aos dias atuais.
O documentário traz depoimentos de parceiros da cena punk dos anos 80 como o Clemente dos Inocentes, o Rédson do Cólera e o Fabião do Olho Seco, assim como de ex-integrantes como o baixista Jabá, os bateristas Betinho e Spaghetti e o guitarrista Mingau, além da formação atual que do início traz apenas o guitarrista Jão. Igor Cavalera e Andreas Kisser também falam um bocado sobre os Ratos e as loucuras musicais ou não que tocaram.
Para quem é fã da banda ver os caras falando sobre o processo de criação de discos como “Crucificados Pelo Sistema” de 1983, “Brasil” de 1989 e “Feijoada Acidente?” de 1995 deve ser bastante interessante. No entanto, o melhor desse documentário é que ele foi tocado de modo espontâneo e sincero, sem cortes de palavrões ou de histórias mais escabrosas envolvendo drogas e até mesmo pensamentos hoje dignos de uma vergonha completa.
“Guidable” é uma gíria interna da banda que define tanto confusão mental quanto qualquer tipo de bagunça, além de substituir o foda-se com eficiência nas conversas. Ao assistir tanto o documentário, quanto às seis horas de extras que o DVD traz e mesmo não sendo fã de carteirinha ou adepto de algumas idéias da trupe, fica fácil admirar a história de caras que ganharam respeito mesmo andando nas bordas do sistema. É ver e mandar um “Guidable” para as convenções.
Site oficial: http://www.ratosdeporao.com
Tem momentos na vida em que você simplesmente para de acreditar nas coisas. Nada demais, é assim mesmo que acontece. São aquelas passagens em que a descrença toma conta do espírito e tudo parece tão pausterizado e sem graça que você não consegue nem dar atenção. Na música não é diferente. Hoje a canção fica para trás na maioria das vezes e discos sem graça e repletos de sons “modernos” são eleitos como a oitava maravilha do mundo.
É nesse cenário em que “Le Noise”, o novo disco de Neil Young ganha tons quase sagrados. Pois enquanto bandas novas que estão nas listas de melhores de jornalistas ao redor do mundo passam pelo seu player sem dizer nada, este senhor vem munido apenas de um violão e uma guitarra para fazer você acreditar novamente na música, na canção. Além dos antigos instrumentos, Neil conta apenas com Daniel Lanois (U2, Bob Dylan) na produção.
São somente oito faixas em que o canadense destila toda a categoria que lhe deu reconhecimento. “Walk With Me” abre com versos que buscam um lugar melhor: “Eu sinto o seu amor(...)eu sinto a sua fé em mim(...)caminhe comigo”. “Sign Of Love” é mais romântica, com letra mais açucarada e “Someone's Gonna Rescue You” é melódica e apesar de ser guiada por uma guitarra com efeitos explodindo remete aos primeiros trabalhos do músico.
“Love And War” apresenta uma letra triste e em até certo ponto crítica sobre amor, guerra e religião. A nervosa “Angry Word” trata de um mundo em que tudo é permitido para se alcançar sucesso ou detonar com os outros. “Hitchhiker” vem resgatada dos idos do começo dos anos 90, quase autobiográfica, e “Peaceful Vally Boulevard” conta uma de suas histórias em mais de 7 saborosos minutos. “Rumblin'” e uma guitarra mais pesada dão adeus ao registro.
Neil Young vem lançando discos consistentes desde “Greendale” de 2003 e com esse “Le Noise” novamente se reinventa dentro do seu próprio universo, que já foi tão facetado no decorrer dos anos. O álbum vem acompanhado de um DVD mostrando a execução das canções e paradoxalmente ao mesmo tempo em que olha para o início das suas raízes musicais teve lançamento e divulgação nas diversas novas tecnologias e redes sociais. Coisas de Neil Young.
Sobre “Fork In The Road” de 2009, passe aqui.