domingo, 31 de dezembro de 2017

E que venha 2018!


Salve, salve minha gente amiga,

Que ano esse que termina hoje. Um ano onde direitos foram suprimidos, vitórias de minorias foram esmagadas, o conservadorismo burro tomou conta de vez das redes sociais acompanhado de uma avalanche de informações falsas e prejudiciais. A intolerância cada vez mais é a moeda vigente e um ano depois do golpe (mas nem tão) disfarçado que o país sofreu novas leis estapafúrdias e benéficas só para a pequena minoria mais rica são aprovadas na capital (com raríssimas exceções). Não está sendo fácil. E não é só aqui. Um certo topetudo laranja piora tudo ainda mais na nação com maior poder bélico do mundo. Complicado é pouco.

Mas, a vida segue e é nossa missão combater tudo, tanto dando preferência a veículos de mídias compromissadas com a verdade independente de lado, quanto no combate às informações falsas que circulam naquele grupo de mensagens ou naquela rede social. Essa “resistência”, por assim dizer, se faz fundamental para que as coisas não piorem. Ainda mais em ano de eleição, quando tudo tende a ser 500% pior nesse sentido. Não se pode desistir, por mais que essa seja a vontade que invada vez ou outra. Buscar um mundo melhor para todos é a luta primordial.

O blog se manteve firme e teve um crescimento bem interessante de visitas, que confesso até me surpreendeu em alguns momentos. Em 2017 fizemos 12 anos de Coisa Pop e obrigado a todos que por aqui passaram e - clichê dos clichês - se somente uma pessoa leu um texto aqui e foi atrás da obra, já valeu a pena ter escrito. É por isso que continuo.

Quadrinhos e literatura continuaram sendo o foco por aqui em 2017, mas sem esquecer das séries e do cinema, assim como da música que sempre me move adiante (infelizmente com poucos textos). Aliás, 2017 foi ano que mais escutei música desde... 2007. Isso mesmo, de acordo com o Last Fm (https://www.last.fm/pt/user/Kalnaab). Bem bacana.

Foi um ano com os quadrinhos nacionais cada vez mais fortes e achando um espaço maior, como também lançamentos de todas as estirpes e lugares no país. Musicalmente, tivemos grandes trabalhos nacionais em 2017, um ano muito bom sem dúvida alguma. E shows de grandes nomes (como o The Who) desembarcaram por aqui. Valeu a pena ter visto alguns.

É lógico que torço firmemente para que 2018 seja mais leve, porém sei que dificilmente será. Mas, a esperança sempre deve existir e nesse momento é por ela que devemos brigar. Sempre tentando fazer o melhor e transformando o mundo do jeito que podemos em um lugar de mais amor, tolerância, compaixão, diversidade, criatividade e generosidade. Tarefa das grandes, eu sei, mas extremamente precisa. 

E que a cultura sempre sirva para aplacar as dores, criticar tudo que não presta e iluminar o globo com obras em todos os setores como deve ser.

No mais, não tem como fugir. 2018 está aí e cabe a cada um fazer da própria vida e de onde mora, lugares melhores para se viver.

Vamos em frente e um grande ano a todos.

Paz Sempre.

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