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E há também “I´m Not There” (“Não Estou Lá”) do diretor Todd Haynes, o filme que conta a história de Bob Dylan sobre seis ângulos diferentes, interpretado por seis diferentes atores, com versões que ficam pulando entre si, com grandes doses de cores, texturas e lisergia. Já na abertura com “Stuck Inside Of Mobile With the Memphis Blues Again” tocando, a emoção toma a frente.
Emoção essa que vai aumentando em uma escala que fica praticamente impossível de não ser abduzido e levado para dentro da tela. Haynes traça uma biografia não muito convencional, com as fases do artista se sobrepondo e partindo para voltar sem aviso. As seis fases são representadas por Christian Bale, Cate Blanchett (simplesmente magistral, o que já está virando redundância), o falecido Heath Ledger, Marcus Carl Franklin, Ben Whishaw e um surpreendente Richard Gere.
Para quem conhece um pouco a história do músico, a percepção de momentos importantes da sua carreira traz raro prazer. Fatos como a incursão com os Beatles na maconha, o embate do Dylan “cantor de folk e de protesto”, quando resolveu chacoalhar o mundo e eletrificar tudo com a sempre pomposa crítica e seus fãs, os depoimentos de Juliane Moore, sob pseudônimo, mas que na verdade é a cantora Joan Baez.
Quem não tem tanto conhecimento assim sobre esses dados, apesar de ter menos prazer, saboreará ainda assim um excelente prato (e com certeza se obrigará a procurar mais dados). Com uma trilha sonora repleta de grandes canções, “I´m Not There” é daqueles filmes que já nascem com a alcunha de clássico. Um mergulho de cabeça e coração na história de um dos maiores nomes da cultura mundial, fundamental e relevante até hoje.
O diretor Todd Haynes merece os parabéns. Filmaço!
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