quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Top Top - Os Melhores de 2017


Salve, salve minha gente amiga...

Como de costume disponho abaixo uma lista dos 25 melhores discos e músicas nacionais e internacionais que passaram por aqui no ano passado. Vamos a eles:

MELHOR DISCO NACIONAL

1) “Galanga Livre” – Rincon Sapiência
2) “Nômade” – Renato Godá
3) “Looking For The Big Star” – The Baudelaires
4) “Todas as Bandeiras” – Maglore
5) “Fogos de Artifício” – Motormama
6) “Letrux em Noite de Climão” – Letrux
7) “Plush” – Lava Divers
8) “Deserter” - Loomer
9) “Elã” - Kalouv
10) “As Lembranças São Escolhas” – Vários Artistas
11) “Adiante” – Nevilton
12) “Tudo Arbitrário” – Beto Cupertino
13) “Caravanas” – Chico Buarque
14) “Nem Tudo Pode Se Ver” – Picassos Falsos
15) “Pé No Chão” – Rodrigo Ogi
16) “Radiola NZ, Vol. 1” – Nação Zumbi
17) “Pássaros – Vol. 1” – Elder Effe
18) “Deixa Quieto” – Macaco Bong
19) “Roteiro Pra Aïnouz, Vol. 3” – Don L.
20) “Tudo Que Dissemos que Não Era” – Meio Amargo
21) “Futuro do Pretérito” – Garotas Suecas
22) “Campos Neutrais” – Vitor Ramil
23) “Animal Sensacional” – Aeroplano
24) “Catto” – Filipe Catto
25) “Bluchanga” – João Donato

MELHOR MÚSICA NACIONAL

1) “Amor” – Nação Zumbi e Ney Matogrosso
2) “Vida longa” – Rincon Sapiência
3) “Atalho clichê” – Camila Barbalho (do disco “Lembranças São Escolhas”)
4) “Classe média losers” – Molho Negro
5) “Hash and weed” – Lava Divers
6) “Last man on earth” – The Baudelaires
7) “Go where people sleep and see if they” – This Lonely Crowd
8) “Supermegaultrahiperfuckingciumenta” – Turbo
9) “Memes” – Beto Cupertino
10) “Te amo Disgraça” – Baco Exú do Blues
11) “Pra Nós Dois” – Meio Amargo
12) “Pedra Bruta” - Kalouv
13) “Não sou mais o mesmo sujeito” – Motormama
14) “Menino mimado” – Criolo
15) “Que estrago” – Letrux
16) “Nuvens” – Rodrigo Ogi
17) “Me deixa legal” – Maglore
18) “Another round” - Loomer
19) “Chegada” – Renato Godá
20) “Dança de doido” – Bratislava
21) “Eu não quero mais” – Filipe Catto
22) “Terrível” - Curumin
23) “Tua cantiga” – Chico Buarque
24) “Vai Chover” – Tibério Azul
25) “Amarela” – Nevilton

MELHOR DISCO INTERNACIONAL

1) “Damage And Joy” – The Jesus And Mary Chain
2) “Brilliant Light” – Danny & The Champions Of The World
3) “A Short History Of Decay” – John Murry
4) “Bandwagonesque” – Benjamin Gibbard
5) “Prophets of Rage” – “Prophets of Rage”
6) “Invitation” – Filthy Friends
7) “Antisocialites” - Alvvays
8) “Prisioner” – Ryan Adams
9) “Need To Fell Your Love” – Sheer Mag
10) “The Far Field” – Future Islands
11) “Last Place” - Grandaddy
12) “Don´t Be a Stranger” – Nervous Dater
13) “Navigator” – Hurray For The Riff Raff
14) “Hot Thoughts” – Spoon
15) “Sleep Well Beast”- The National
16) “Lotta Sea Lice” – Courtney Barnett & Kurt Vile
17) “Colors” - Beck
18) “Thawing Dawn” – A. Savage
19) “Burn Something Beatiful” – Alejandro Escovedo
20) “Trouble Marker” – Rancid
21) “Star Roving” – Slowdive
22) “IN.TER A.LI.A” – At The Drive In
23) “The Nashville Sound” – Jason Isbell And The 400
24) “Losing” – Bully
25) “Every Country’s Sun” – Mogwai

MELHOR MÚSICA INTERNACIONAL

1) “Party in the dark” – Mogwai
2) “Under a darker moon” – John Murry
3) “Tijuana sunrise” – Goldfinger
4) “Up all night” – David Bazan
5) “Waiting on a song” – Dan Auerbach
6) “Dreams tonite” – Alvvays
7) “Unfock the world” – Prophets Of Rage
8) “Day I Die” – The National
9) “All things pass” – The Jesus And Mary Chain
10) “Waiting for the right time” – Danny & The Champions Of The World
11) “Ran” – Future Islands
12) “Living in the City” – Hurray For The Riff Raff
13) “Come back Shelley” – Filthy Friends
14) “Green light” – Lorde
15) “Milk and honey” – Sheer Mag
16) “Sign of the times” – Harry Styles
17) “Way we won’t” – Grandaddy
18) “Sunsetz” – Cigarettes After Sex
19) “No wolf like the presente” – At The Drive In
20) “World of glass” – Liam Gallagher
21) “Bad Spanish” – Nervous Dater
22) “Ladies from Houston” – A. Savage
23) “Everything now” – Arcade Fire
24) “Call me anti-social” – New Found Glory
25) “The way you used to go” – Queens Of The Stone Age

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Séries: “Manhunt: Unabomber” e "American Gods"


Entre 1978 e 1995, Ted Kaczynski (Paul Bettany) espalhou terror nos EUA com bombas enviadas por via postal. Para expor ideias e inconformidade com o rumo que a sociedade estava tomando matou 3 pessoas e feriu outras 23. Conhecido como Unabomber foi uma pedra e tanto no sapato do FBI até finalmente ser preso em 1995 devido a uma nova técnica de investigação chamada linguística forense, baseada em cartas fornecidas pelo irmão depois que leu um manifesto publicado nos jornais. Essa técnica foi criada meio na marra e na necessidade pelo agente Jim Fitzgerald (Sam Worthington), especializado em criar perfis de criminosos. Andrew Sodroski aproveitou a onda de produções sobre crimes reais na televisão e criou pelo canal Discovery “Manhunt: Unabomber” que estreou ano passado e está disponível no Netflix. Não confundir com “Mindhunter”, que apesar de ter o mesmo teor em linhas gerais caminha com outra pegada, outro ritmo e outros objetivos. Como é uma produção do Discovery os 8 episódios têm um ar de documentário inerente, contudo passa longe daquelas produções horríveis feitas para a tevê em outras épocas. Tudo nela é pensado com cuidado e as atuações são competentes, mesmo sem ser brilhantes. Situada principalmente nos anos de 1995 e 1997, quando Jim Fitzgerald entra na força-tarefa e precisa provar a todo momento que aquilo que percebe é válido quando todos dizem o contrário, “Manhunt: Unabomber” tem a capacidade de prender na frente da tela, apesar de já se saber o final. Explorando a conexão do agente do FBI com os questionamentos feitos por Kaczynski no manifesto a série mergulha em águas mais profundas, porque apesar da maneira brutal e covarde que foi usada para propagá-lo, o texto traz pontos interessantes, ainda mais em tempos como o nosso onde a tecnologia é cada vez mais senhora de tudo.

Nota: 7,5


“Deuses Americanos” (American Gods) é a obra mais completa do britânico Neil Gaiman na literatura. Publicada em 2001 teve edições nacionais no decorrer dos anos, inclusive uma excelente “edição preferida do autor” em 2016 pela Intrínseca. Versando sobre a formação dos EUA e usando os deuses e lendas que os milhões de imigrantes trouxeram nos corações e bolsos, criou um trabalho repleto de nuances como a relação do país com seus formadores, o combate do velho contra o novo e a maneira que esse novo molda a sociedade, entre outras coisas. Mesclando realidade e fantasia como poucos sabem fazer - além do peculiar humor - era difícil imaginar como transportar isso para a televisão quando foi anunciada uma série sobre o livro. Produzida pelo canal Starz e criada por Bryan Fuller (de “Hannibal”) e Michael Green (roteirista de “Logan” e “Blade Runner 2049”) com Gaiman participando ativamente do processo, a série é um acerto fenomenal. Disponível no Brasil na Amazon Prime Video, a primeira temporada tem 8 episódios e direção precisa de nomes como David Slade (“30 Dias de Noite”) e Floria Sigismondi (“The Runaways”). A história tem como protagonista Shadow Moon (Ricky Whittle) que prestes a sair da cadeia descobre que a esposa Laura (Emily Browning) faleceu. Na sequência é abordado pelo misterioso e intrigante Mr. Wednesday (Ian McShane) que após dura negociação o convence a trabalhar para ele. No decorrer disso Shadow se vê inserido em algo que não passa nem perto de entender e conhece estranhas figuras. Na briga dos deuses antigos contra os novos (como tecnologia, internet, etc.), “American Gods” reluz a cada momento, a cada cena.  Também merecem destaque a entidade irlandesa conhecida como Mad Sweeney (Pablo Schreiber) e Gillian Anderson estupenda como a deusa moderna Media, onde é responsável pela melhor cena do ano vestida de Marilyn Monroe.

Nota: 9,0

Sobre o livro, passe aqui.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Literatura: “Noturnos – Histórias de Música e Anoitecer” e "À Sombra de Gigantes"


Kazuo Ishiguro nasceu no Japão, mas ainda criança se mudou para a Inglaterra com a família. Lá virou escritor e produziu obras como “Os Vestígios do Dia”, “Não Me Abandone Jamais” e “O Gigante Enterrado”, vendendo alguns milhões de exemplares pelo mundo com eles. Em 2017 ganhou o prêmio Nobel de literatura o que levou a Companhia das Letras republicá-lo no decorrer do ano passado por aqui. Uma dessas republicações foi “Noturnos – Histórias de Música e Anoitecer” (Nocturnes – Five Stories of Music and Nightfall), lançado originalmente em 2009. O livro é um “Ishiguro menor”, digamos assim, composto por cinco contos apresentando a música como condutora seja por um praticante em início de carreira, por um artista calejado fazendo o impensável para obter sucesso ou um amante de velhas canções americanas perdido pela vida e jogado no meio de uma complicada situação. Com tradução de Fernanda Abreu e 216 páginas essa nova edição (a editora já havia lançado aqui em 2010) dá chance para novos leitores conhecerem um trabalho que se não carrega o tom sublime das obras mais famosas do autor, apresenta uma prosa repleta de melancolia que por mais triste que possa ser ainda sim carrega alguma beleza embutida. Em todos os contos temos a vida passando e deixando feridas abertas, algumas que já doeram tanto que hoje já nem se sente mais nada, o tempo cuidou de amortecer tudo. Dos cinco contos os maiores destaques ficam com “Crooner” e “Celistas” onde essa melancolia assume tons de acentuada desilusão e que a música retrata isso de maneira tão delicada. “Noturnos” serve também para que novos leitores se aproximem mais da obra de Kazuo Ishiguro, buscando ir além. É um livro para ler com uma bebida na mão e um disco antigo tocando na vitrola suavemente.

Nota: 7,5


Em tempos de um futebol tão globalizado (e gourmetizado) onde é cada vez mais frequente um adolescente encher a boca afirmando ser torcedor do Real Madrid, do Barcelona, do PSG ou de quem quer seja no seleto grupo dos biliardários times do esporte, ainda assim existem aqueles que optam por um time menor, de tradição, que hoje está lá pela segunda ou terceira divisão e que vão para o estádio ver os jogos que (quase) ninguém mais quer ver. Isso acontece tanto em Madrid, Barcelona e Paris, quanto em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro ou outra cidade do país. O futebol é algo inexplicável e mesmo com o clichê gasto que já cansamos de ouvir realmente não é só futebol. O jornalista gaúcho Leandro Vignoli que usa o Twitter para de modo bem humorado ir contra os superlativos e excessos desse futebol tão alardeado do velho continente se lançou no final de 2017 em uma campanha de financiamento coletivo para publicar um livro que narra 50 dias de viagem onde visitou 13 clubes em 10 cidades diferentes da Europa. No cardápio somente clubes que habitam a mesma cidade ou localidade de gigantes do mundo da bola. “À Sombra de Gigantes” tem 224 páginas e já nasce com status de leitura obrigatória para quem gosta de futebol, pois além de falar muito disso com o jeito de corneta do autor, é uma viagem também pela história e costumes de cada local. Ao assistir o Rayo Vallecano em Madrid pela segunda divisão da La Liga ou o St. Pauli pela segunda divisão da Bundesliga apresenta um passeio extremamente prazeroso em estádios históricos, torcidas apaixonadas e um futebol que insiste em sobreviver mesmo após cada venda de zagueiro mais ou menos por milhões e milhões de libras. “À Sombra de Gigantes” é um libelo de resistência.

Nota: 8,5

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Literatura: "O Circo Mecânico Tresauli" e "O Vendido"


“O Circo Mecânico Tresaulti” (A Tale Of The Circus Tresaulti, no original) apresenta um mundo pós-apocalíptico sem definição de tempo ou de lugar, onde a única realidade sabida é que guerras e mais guerras devastaram quase tudo e a humanidade regrediu anos e anos sem direito a tecnologia que experimentou em outrora e se esconde ou em pequenas vilas ou em cidades muradas e protegidas a todo custo. A obra da escritora Genevieve Valentine foi lançada em 2011 e logo com esse primeiro romance já ganhou indicação ao prêmio Nebula relativo a livros de ficção científica e fantasia. Teve edição aqui pela Darkside Books e em 2016 saiu em outra versão, mais luxuosa e com capa dura (que a editora chama de “Limited Edition”) com ilustrações do brasileiro Wesley Rodrigues que servem para dar amplitude a obra, deixando que um pouco da imaginação se concretize mesmo sem revelar nada da trama. O primeiro terço do livro é um pouco arrastado enquanto a autora situa os fatos e os personagens e a maneira que conta a história sem amarrar tanto as coisas, acaba prejudicando o leitor mais preguiçoso. Contudo, a partir disso, a trama flui muito bem. Mesmo que se imagine onde tudo vai chegar, a maneira com que os personagens são construídos com seus dramas pessoais e histórias passadas, faz com que isso seja relevado. O circo comandado por Boss roda o mundo para conferir um pouco de esperança, alegria e paz em cenários tão tristes, ao mesmo tempo em que recupera pessoas prestes a morrer ou fugindo de algo para dar uma nova chance, uma nova vida, construída através do uso de engrenagens e ferramentas. Com as personagens femininas, mulheres fortes e decididas, dando o tom do livro, Genevieve Valentine cria um trabalho repleto de bons momentos.

Nota: 7,0


Morador de um subúrbio que simplesmente teve o nome apagado em Los Angeles, Eu (sim, esse é o nome do protagonista) começa a narrar os fatos de “O Vendido” direto da Suprema Corte dos Estados Unidos onde está para ser julgado por, entre outras coisas, reinstaurar (ou pelo menos tentar) a segregação racial em Dickens, o referido subúrbio. De início avassalador, com prosa rápida e mordaz, cheio de referências das mais diferentes áreas, exibe em igual escala acidez e bom humor. Confronta o leitor constantemente com explanações sobre raça e identidade e derruba sem medo o fino manto que cobre a sociedade americana (e tantas outras) no que se refere a um racismo permanente e nem tão velado assim. Eu, teve uma formação singular, para dizer o mínimo. Durante a infância não frequentou escolas, pois era a parte principal dos estudos e experimentos do pai, um sociólogo cheio de ideias bem incomuns. Após o assassinato do pai “por engano” pela polícia, começa a cuidar da fazenda da família investindo em frutas de sabor único, como também em novas espécies de maconha. Se junta a Hominy Jenkis, o mais famoso morador da localidade por ser o último astro vivo da série “Os Batutinhas” (mais aqui: https://goo.gl/4LnJn8) e com ele embarca no inusitado projeto que o levou até a Suprema Corte. “O Vendido” (The Sellout, no original) ganhou o prestigiado prêmio britânico Man Booker Prize de 2016 e seu autor, Paul Beatty, participou da FLIP de 2017 aqui no Brasil. Com 320 páginas, tradução de Rogério Galindo e publicação no ano passado pela Todavia Livros é o tipo de obra que ao chocar e cutucar, enquanto diverte sabiamente, se coloca como extremamente necessária para o tempo em que habita.  

Nota: 9,5

Mais sobre o livro no site da editora: http://www.todavialivros.com.br/livros/o-vendido# 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Melhores Quadrinhos de 2017


Salve, salve.

Como os quadrinhos aparecem cada vez mais aqui no blog resolvi colocar uma listinha do que teve de melhor em 2017 na minha opinião. A única regra é ter sido lançado no país em 2017 seja pela primeira vez ou em reedições, então, para ficar claro, me baseei no lançamento nacional e não do original em outro país, quando for o caso.

Foi um ano e tanto e a maioria das obras citadas tem resenha aqui no blog. Vamos a lista então:


MELHORES HQ’S DE 2017 - NACIONAL

1 – Angola Janga – Uma História de Palmares – Marcelo D’Salete (Editora Veneta)
2 – Olimpo Tropical – André Diniz e Laudo Ferreira (Jupati Books)
3 – Super-Ego – Caio Oliveira (Independente)
4 – Mensur – Rafael Coutinho (Companhia das Letras)
5 – Tabloide – L. M. Melite (Editora Veneta)
6 – Anuí – Lelis (Independente)
7 – Planta – Um Bípede Entre Plantas – Gustavo Ravaglio (Independente)
8 – Arvorada – Orlandelli (Panini Comics)
9 – Escolhas – Gustavo Borges, Felipe Cagno e Cris Peter (Geektopia)
10 – Gatilho – Carlos Estefan e Pedro Mauro (independente)

Menção honrosa:  O Monstro – A Casa no Fim da Rua – Fabio Coala (Independente)


MELHORES HQ’S DE 2017 – INTERNACIONAL

1 – Condado de Essex – Jeff Lemire (Editora Mino)
2 – Black Hole – Charles Burns (Darkside Books)
3 – Aqui – Richard McGuire (Companhia das Letras)
4 – Billie Holiday – Muñoz e Sampayo (Editora Mino)
5 – Valerian – Integral  - Volume 1 – Christin e Mézières (Sesi SP- Editora)
6 – Wytches – Scott Snyder, Jock e Matt Hollingsworth (Darkside Books)
7 – Império – Mark Waid e Barry Kitson (Mythos Books)
8 – Projeto Manhattan – Volume 5 – Jonathan Hickman e Nick Pitarra (Devir)
9 – Meu Amigo Dahmer – Derf BackDerf (Darkside Books)
10 – Suicidas – Volume 1 – Lee Bermejo e Matt Hollingsworth (Panini Comics)

Menção honrosa:  A Diferença Invisível – Julie Dachez e Mademoiselle Caroline (Editora Nemo)


MELHORES SÉRIES CONTÍNUAS DE 2017

1 – Dr. Estranho – Jason Aaron e Chris Bachalo (Panini)
2 -  Batman – Renascimento – Tom King e Mikel Janín (Panini)
3 – Thor – Jason Aaron e Russell Dauterman (Panini)
4 – Asa Noturna – Tim Seeley e Javier Fernández (Panini)
5 – O Velho Logan – Jeff Lemire e Andrea Sorrentino (Panini)

Paz sempre.


P.S: Os melhores discos serão colocados no dia 31 de janeiro, como acontece todo ano.