terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Cadillac Records" - 2008

Para quem gosta da música dos anos 50 e 60, o nome de Leonard Chess é sinônimo de qualidade. A frente da gravadora Chess Records, esse polonês abrigou nomes do porte de Muddy Waters, Little Walter, Willie Dixon, Howlin' Wolf, Chuck Berry e Etta James. Em 1969 após vender a gravadora em Chicago, morreu vítima de um ataque cardíaco deixando para a posteridade o seu nome cravado na história do blues e do rock n’roll.
A trajetória de Chess e da sua gravadora ganhou uma homenagem cinematográfica ano passado pelas mãos do diretor Darnell Martin. “Cadillac Records” (uma referência aos carros que Chess presenteava seus músicos) está disponível em DVD, não passando por exibição na grande tela (até onde eu sei). Nele temos uma bonita crônica da vida desses músicos fantásticos, apesar da leveza e superficialidade com que alguns temas são tratados.
Adrien Brody (“O Pianista”) foi indicado para fazer o papel do personagem principal, mantendo uma atuação apenas razoável. Aliás, a atuação dos atores é um ponto fraco do filme, pois se encontram apenas na média comum, sem nada espetacular, exceção feita talvez para Chuck Berry (Mos Def) e Little Walter (Columbus Short). Cabe também uma menção honrosa para Beyoncé Knowles que convence bem como Etta James, principalmente quando solta a voz.
O filme é narrado por Willie Dixon (Cedric The Entertainer), que tantas músicas compôs para os artistas da época e vem desde o envolvimento de Leonard Chess com Muddy Water (Jeffrey Wright), que juntos começaram toda a história com a clássica “I Can´t Be Satisfied” para passar por vários eventos, como a ascensão de Chuck Berry com “Maybelline”, a “guerra fria” entre Muddy Waters e Howlin' Wolf, as loucuras de Little Walter e o envolvimento de Etta James com drogas e álcool.
Por abrigar tantas histórias juntas em apenas um filme de quase duas horas de duração, o diretor Darnell Martin às vezes se perde um pouco e não sabe para qual história dar preferência. Mesmo com esse defeito, até certo ponto aceitável, pois é complicado passar por tanta história em tão pouco tempo, “Cadillac Records” é capaz de divertir e agradar em boas doses, além de servir para apresentar músicos fantásticos para toda uma nova geração.

Um comentário:

Anônimo disse...

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