quarta-feira, 8 de abril de 2009

"The Spirit - O Filme" - 2009

Will Eisner foi um gênio dos quadrinhos, obras suas como “Avenida Dropsie”, “Um Contrato Com Deus” ou “A Força da Vida” são pequenas jóias da nona arte. O seu personagem mais famoso é o Spirit, criado nos anos 40, inicialmente publicado em jornais e que ganhou milhares de fãs no decorrer dos anos. No meio de tantas adaptações de quadrinhos para o cinema, também chegou a vez do super herói ressuscitado ganhar a grande tela.
“The Spirit - O Filme” ficou sobre o comando de nada mais, nada menos que Frank Miller (“Sin City”, “Batman - O Cavaleiro das Trevas”), outro gênio do setor. A indicação de Miller trouxe positivamente uma grande qualidade visual ao filme, no entanto peca por transformar muitos elementos da história em quadrinhos original em uma obra mais sua, inclusive alterando algumas características de personagens importantes.
O Spirit na verdade é o policial Denny Colt (Gabriel Macht) que depois de morrer, se vê ressuscitado e com algumas alterações no corpo. Denny decide então se mascarar e assumir a identidade de Spirit para combater o crime na sua cidade, a cidade que tanto ama. Na trama, ele precisa acabar com os planos do vilão Octopus (Samuel L. Jackson), que em busca da imortalidade, pretende arrasar com tudo que estiver pela frente.
Enquanto busca entender mais do seu renascimento e acabar com Octopus, Spirit tem o caminho atravessado pelas mais belas mulheres como Ellen Dolan (Sarah Paulson), sua médica, Plaster de Paris (Paz Vega), uma assassina, Lorelei (Jaime King), o anjo da morte, Morgenstern (Stana Katic), uma jovem investigadora da polícia e as deslumbrantes Silken Floss (Scarlett Joahansson), assistente de Octopus e Sand Saref (Eva Mendes), uma ladra de jóias e antiga paixão do herói.
“The Spirit - O Filme” não desonra o original em momento algum, mas ao desalinhar a história em alguns pontos, assim como pelo fato do Frank Miller optar por trazer tons do seu “Sin City” para o filme, acaba por ser bem mais interessante do ponto de vista visual, do que do roteiro e do carisma do personagem. Ainda bem que a paixão de Eisner pelas cidades e o humor das histórias foram respeitados, o que traz uma boa ajuda ao longa.

2 comentários:

luxo interior disse...

o filme desiludio um pouquinho, é dificil explicar o espirito do spirit! parabens pelo blog, excelente!

Adriano Mello Costa disse...

Realmente desiludiu um pouco mesmo. E Obrigado!! :)